Organização confirma que 10 Estados brasileiros e DF estão livres de aftosa
A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) oficializou nesta terça-feira o reconhecimento de que dez Estados brasileiros e o Distrito Federal estão livres de febre aftosa com vacinação. O anúncio foi feito durante a 76ª Sessão Geral Plenária da organização, em Paris, segundo comunicado do Ministério da Agricultura.
Com a oficialização, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal voltam a ter o reconhecimento vigente até 2005, quando foram diagnosticados eventos sanitários no Mato Grosso do Sul e Paraná.
Agora 15 Estados brasileiros passam a ter esse reconhecimento --do qual já dispunham Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre (Santa Catarina tem o status de livre da doença sem vacinação).
O Mato Grosso do Sul, no entanto, não obteve o reconhecimento. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz, informou que a Comissão Científica para Doenças dos Animais da OIE solicitou informações adicionais, parte das quais já foi entregue pela delegação do ministério. Segundo ele, essas informações serão avaliadas em julho.
Ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse o bloqueio à carne produzida no MS não foi suspenso por falta de informações adicionais científicas, mas ele lembrou que o comércio desse Estado deve ser liberado em 60 dias. O MS tem o segundo maior rebanho do país.
"O Brasil está investindo muito nesta área de defesa sanitária animal e vegetal, não só na questão da febre aftosa, que acabou sendo emblemática. Neste caso, eliminamos todos os focos, adotamos todas as medidas da OIE e agora o Brasil retorna a posição de país livre da aftosa com vacinação", disse Stephanes ontem.
O ministro evitou falar sobre os possíveis ganhos financeiros com a medida. "Não tem ganhos financeiros no momento, por uma razão muito simples: a demanda está tão aquecida em nível mundial que, daqui a pouco, não teremos mais boi para exportar. Mas isso nos dá perspectivas a médio e longo prazo, porque a nossa produção de carne está aumentando."
FONTE: Folha Online
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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