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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Santa Catarina - Os estragos causados em Santa Catarina após a chuva intensa da última semana eram previstos, segundo o engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), José Augusto Laus Neto.



Para o engenheiro, os deslizamentos de terra, que ocorreram principalmente nas cidades do Vale do Itajaí, decorrem da ocupação irregular das encostas e da retirada das árvores maiores da mata, além do descaso de algumas autoridades. “Não sejamos ingênuos de achar que um evento desta natureza seja uma manifestação da natureza. A ação do homem em cima destas áreas é muito importante para a ocorrência destes eventos, que vão continuar ocorrendo”, afirma.



Aliada à ação antrópica — realizada pelo homem —, a instabilidade presente no solo provocou os deslizamentos de terra em Santa Catarina. O solo das regiões atingidas, segundo Laus, tem uma grande concentração de argila nas camadas inferiores que, combinadas com uma camada superior muito leve, propiciam a entrada de água com mais facilidade.



A água, que encontra um impedimento de drenagem, tende a escorrer paralelamente pela superfície do solo entre as duas camadas. A superficial, que está saturada, não agüenta o peso da água e desmorona.



População deve evitar praias temporariamente



Os fiscais da Fundação do Meio Ambiente de Itajaí (Famai), no Litoral Norte de Santa Catarina, pedem que a população não freqüente as praias do município devido ao acúmulo de lixo e animais mortos em decorrência da enchente, que atingiu 90% da cidade.



A recomendação será mantida até que os técnicos da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) analisem a qualidade da água em alguns pontos das praias e apresentem um laudo de balneabilidade.



Foto: Divulgação/CN

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