O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta segunda-feira, dia 2, medidas para conter o avanço do desmatamento da Amazônia e culpou o agronegócio pelo aumento da devastação da floresta. Ele classificou a situação como "preocupante" e não teve dúvidas em apontar os culpados.
- O preço da carne e da soja dispararam nos últimos meses. E, historicamente, há uma forte relação entre os preços da carne e da soja com o desmatamento no Brasil - comentou.
Minc afirmou ainda que o governo vai reforçar a ação contra o desmatamento. Uma das novas medidas será chamada como "Boi Pirata". O ministro acrescentou que os animais serão encaminhados a frigoríficos do Fome Zero.
- Vamos começar a apreender boi em área ilegal. Então, se chegarmos numa área que não está com a regularização fundiária, com a regularização ambiental, e tem gado? Ele será apreendido.
Ele disse também que outra medida que valerá a partir do dia 15 de junho é a obrigatoriedade dos produtos agrícolas terem a informação dos fornecedores. A partir de então, as siderúrgicas, os frigoríficos, as madeireiras e as agropecuárias, terão que informar todos os seus fornecedores, de acordo com a lei ambiental 10.650 de 2003.
Conforme Minc, o Ministério da Justiça já liberou 500 homens da Guarda Nacional para sustentar as ações de combate ao desmatamento.
Por: Luciane Kohlmann
Fonte: Canal Rural
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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