terça-feira, 8 de julho de 2008
A entrega de 9 milhões de correspondências, entre cartas e encomendas, está em atraso na Grande São Paulo e na Baixada Santista devido à greve dos funcionários dos Correios, segundo informou nesta segunda-feira (7) a assessoria de imprensa da empresa. O atraso varia de um a dois dias.
De acordo com os Correios, a adesão de carteiros e funcionários administrativos da empresa à paralisação nesta segunda-feira é de 15% dos cerca de 20 mil empregados
da região metropolitana e da Baixada. A adesão, segundo a empresa, foi de 17% na sexta-feira passada (4).
Os funcionários dos Correios decidiram nesta segunda-feira, depois de uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, manter a greve iniciada em 1º de julho.
Desde que a greve começou, 28 milhões de objetos estão retidos nos depósitos dos Correios em todo o Brasil, de acordo com o balanço divulgado pela empresa. O volume diário, em dias normais, é de 33 milhões de encomendas e correspondências.
A audiência de conciliação começou por volta das 10h desta segunda. Na semana passada, o TST já havia determinado que 50% dos funcionários voltassem a trabalhar. Os Correios afirmaram que a ordem judicial foi cumprida e quase 60% dos funcionários estavam trabalhando. Já o sindicato da categoria dizia o contrário: 80% dos 55 mil funcionários estavam parados.
Os grevistas reivindicam a incorporação ao salário de um adicional de periculosidade de 30% e também querem negociar o plano de carreira. Esses pontos, segundo o governo, já estão sendo atendidos desde o fim do ano passado. Os funcionários pedem, ainda, a participação nos lucros.
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