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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Governo amplia lista de fazendas aptas a vender à UE

Mesmo com a baixa adesão de pecuaristas às exigências de rastreamento do gado bovino feitas pela União Européia, o Ministério da Agricultura conseguiu ampliar a lista de propriedades habilitadas a fornecer bois para exportadores de carne bovina. A relação enviada à Direção-Geral de Saúde e Proteção do Consumidor da Comissão Européia, o braço executivo do bloco, contém 17 novas fazendas, nove delas em Mato Grosso. Com isso, o total de estabelecimentos habilitados subiu de 89 para 106.

Embora rejeite a importância do número de fazendas habilitadas, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, cobra uma posição mais agressiva dos pecuaristas no modelo de auditoria adotado pelo ministério. "Essa ampliação é boa, mas quem tem que comemorar são os exportadores e os pecuaristas", diz. "Gostaria que a lista fosse superior, mas estamos aquém do que deveríamos. Temos fiscais treinados, os serviços dos Estados têm cooperado, mas falta mais propriedades conformes".

Para receber o novo status, as fazendas passaram por uma auditoria realizada por fiscais do ministério e dos serviços estaduais de defesa. Antes de aprovar novas fazendas, os auditores brasileiros passaram por período de treinamento com veterinários europeus.

A ampliação da lista de propriedades aprovadas a vender gado para a exportação retoma o volume total da primeira relação habilitada pela União Européia no fim de fevereiro. Na época, em meio aos desencontros burocráticos e diplomáticos entre Brasil e UE, o embaixador europeu João Pacheco anunciou a aprovação de 106 fazendas. Antes disso, no fim de janeiro, durante reunião em Bruxelas, o Ministério da Agricultura tentara emplacar 2.681 fazendas.

Os europeus rejeitaram a oferta brasileira por entender que o país não tinha, naquele momento, condições técnicas para rastrear o rebanho proposto. Após nova verificação documental e visitas técnicas às propriedades, o ministério decidiu reduzir a lista para 95 fazendas. O objetivo era passar um "pente fino" e evitar novas rejeições de uma missão veterinária da UE que estava a caminho do Brasil.

Recentemente, essa lista caiu de 95 para 89 fazendas em razão de novas auditorias e da desistência de alguns pecuaristas em cumprir as exigências da UE. Os serviços estaduais apostam que a lista crescerá, já que a nova relação de fazendas teria sido encaminhada à Secretaria de Defesa Agropecuária.


Fonte: Olhar Direto

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