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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Nigéria enfrenta nova cepa viral da Influenza Aviária

Campinas, 13 de Agosto - Foi confirmada pela primeira vez na Nigéria a presença de uma cepa do vírus da Influenza Aviária antes não observada no sub-Saara Africano. A cepa também é de alta patogenicidade, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mas diferente da que vem ocasionando surtos periódicos da doença na avicultura nigeriana.
Os resultados de exames laboratoriais realizados na Nigéria e no laboratório de referência da FAO na Itália revelam que a nova cepa viral (H5N1, clado 2, EMA3) possui características genéticas diferentes das cepas que circularam nos surtos anteriores ocorridos no país, em 2006 e 2007. Mais similar às cepas identificadas em 2007 na Europa (Itália), Ásia (Afeganistão) e Oriente Médio (Irã), o novo organismo até agora não havia sido observado na África.
“A detecção de mais uma cepa do vírus da IA no continente africano é motivo de sérias preocupações, sobretudo porque não se sabe como o vírus foi introduzido na região”, afirma Scott Newman, Coordenador Internacional de Vida Silvestre do Serviço de Saúde Animal da FAO.
Conforme Newman, é pouco provável que o vírus tenha sido levado para a África por aves migratórias: “A última migração da Europa e da Ásia Central em direção à África ocorreu em setembro de 2007; e o processo migratório deste ano em direção ao Sul ainda não começou”. Daí sua conclusão de que outros meios estão atuando na propagação do vírus – por exemplo, o comércio internacional; ou, ainda, o movimento ilegal ou não controlado de aves. E isto apenas aumenta o risco de disseminação do vírus da IA para outros países do oeste africano.
Para o Veterinário Chefe da FAO, Joseph Domenech, essa incerteza em torno da disseminação e transmissão do vírus é o maior desafio na realização de uma campanha de controle. Por isso ele recomenda que se acompanhe o evoluir da situação através do reforço dos sistemas de vigilância.
“Muitos países afetados obtiveram sucesso no controle do vírus. Mas como a Influenza Aviária tornou-se endêmica em vários deles, a comunidade internacional precisa manter-se em permanente estado de alerta. As duas partes – países já afetados ou sob risco – precisam manter um elevado nível de vigilância contra a doença” – conclama Domenech.

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