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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Caso de mormo


confirmação de um caso de mormo, no município de Santo André, em São Paulo, está preocupando criadores de cavalo de todo o Estado. Os cuidados aumentaram.

O mormo é uma doença infecto-contagiosa dos cavalos, burros e mulas. Ela se manifesta por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos nas mucosas nasais, nos pulmões e nos gânglios linfáticos.

De acordo com a Defesa Agropecuária, há 39 anos a doença não era registrada no Estado de São Paulo. Mas um caso foi confirmado em um cavalo na região metropolitana no início do mês. Quando detectada a doença, o animal precisa ser sacrificado.

A descoberta da doença no Estado de São Paulo já causou prejuízo aos criadores. Eventos, provas e leiloes que estavam marcados tiveram que ser cancelados.

A principal época de negociação de cavalos vai de agosto a dezembro, por causa da reprodução dos animais. A notícia do aparecimento do mormo deve se refletir nos negócios.

“O cavalo movimenta milhões e infelizmente essa doença veio no início da nossa temporada. Vamos torcer para que seja bem curto esse problema”, disse o criador Lucas Machado.

Agora, para transportar os animais no Estado de São Paulo é obrigatório o exame de sangue do mormo junto com a guia de transporte animal e o exame de anemia. Há 300 animais no haras do criador Haroldo Pessoa. As amostras de sangue estão sendo coletadas.

“Fica o temor de que acontece algo mais sério. Faz muitos anos que não tem esse problema aqui em São Paulo. Então, quando aparece uma doença deste tipo, incurável, todo mundo fica de orelha em pé, preocupado com isso”, falou Pessoa.

A Secretaria de Agricultura de São Paulo coletou amostras do sangue dos cavalos que tiveram contato com o animal infectado. O mormo também pode ser transmitido ao homem.

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