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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Classificação das UFs pelo MAPA também depende do setor privado

Campinas, 8 de Setembro - Intensificando neste momento o trabalho de auditoria da estrutura de defesa sanitária avícola das unidades federativas que aderiram ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle (Instrução Normativa nº 17, de 7 de abril de 2006), a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura revela que uma das “não-conformidades” observadas na auditoria de 2007 (responsáveis por uma classificação aquém do esperado) está diretamente relacionada ao setor privado: é o pequeno ou nenhum relacionamento dos médicos veterinários habilitados para atuar nas empresas com as Unidades Veterinárias Locais (UVLs).
Não foi dito, mas tudo leva a crer que esse isolamento acaba gerando pelo menos três outras “não conformidades” nos serviços oficiais, como o baixo envolvimento das UVLS com a avicultura e, quase por decorrência, baixa notificação de suspeitas de enfermidades avícolas. Mas o efeito conseqüente maior parece ser a ausência de vigilância ativa da produção comercial por parte dos veterinários oficiais que integram as UVLs.
Obviamente, nem todas as “não-conformidades” do gênero apresentam essa correlação direta. De toda forma, o setor privado precisa estar alerta quanto à necessidade de estreitar relações com as UVLs, pois, em se tratando da regionalização sanitária da avicultura, todos precisam estar conscientes e voltados para o mesmo objetivo, já que “o barco é um só”.
Abaixo, algumas das “não-conformidades” relatadas pela Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, encontradas nas auditorias de 2007:

* Ausência de vigilância ativa na produção comercial por parte dos veterinários oficiais das Unidades Veterinárias Locais (UVLs);
* Pouca relação dos veterinários privados habilitados com as ULVs;
* Baixa notificação de suspeitas de enfermidades avícolas, aliada à baixa verificação por parte das ULVs;
* Ausência de análise dos dados epidemiológicos;
* Pouco ou nenhum recurso estadual para a sanidade avícola e/ou escassos recursos humanos e materiais para as atividades relacionadas ao PNSA nas UVLs;
* Grupo de emergência sanitária (GEASE) não treinado em doenças das aves;
* Veterinários do órgão executor sem treinamento para o atendimento de casos suspeitos de Influenza Aviária ou Doença de Newcastle;
* Profissionais do serviço oficial responsáveis pela emissão de GTAS ou atuantes nas barreiras interestaduais sem treinamento sobre as peculiaridades do trânsito de aves;
* Ausência de planejamento das barreiras sanitárias móveis;
* Ausência de registros de visita às granjas;
* Ausência de registros de controle de origem e destino das aves de estabelecimentos de comércio de aves vivas;
* Ausência de programa de educação sanitária.

O quesito não está incluso nos critérios de avaliação dos sistemas estaduais de defesa sanitária, mas vem sendo considerado uma “não-conformidade gritante” a inexistência - nas UVLs ou nos serviços veterinários oficiais das UFs auditadas - de uma simples agenda (nome e telefone) dos contatos de emergência na ocorrência de possíveis focos.

(AviSite) (Redação)

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