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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Integração entre lavoura, pecuária e florestas será debatida em congresso científico

Para discutir o momento e as potencialidades da integração lavoura-pecuária-floresta, está marcado para o dia 4 de setembro, das 10h30 às 12h40, painel temático dentro do XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo. A coordenação será do pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Ramon Costa Alvarenga. Serão três palestras: "Segunda safra de grãos com integração lavoura-pecuária", com Lourival Vilela, da Embrapa Cerrados; "Alternativas do cultivo do milho e do sorgo na integração lavoura-pecuária na região Sul", com Sérgio José Alves, do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná); e "Manejo da fertilidade do solo em integração lavoura-pecuária", com Antônio Marcos Coelho, da Embrapa Milho e Sorgo.

Necessidade de se intensificar o uso da terra visando ao aumento da produtividade agrícola para compensar a margem de lucro cada vez menor. Pastagens degradadas e com produtividade abaixo do potencial, o que provoca escassez de forragem durante o período seco do ano. E dificuldades de manutenção dos maciços florestais, já que há um período de vários anos de investimentos sem retorno financeiro até que se chegue ao momento da colheita. Grande parte do meio rural brasileiro apresenta uma destas três realidades.

Unir as três atividades (agrícola, pecuária e florestas) é a proposta dos chamados sistemas agrossilvipastoris, que promovem a diversificação de atividades rurais, a intensificação sustentável do uso da terra e podem gerar mais renda no campo. A Embrapa tem resultados de pesquisas na área de integração lavoura-pecuária-floresta que mostram a sua viabilidade tanto técnica como financeira. Uma das conclusões a que se chegou foi que o sinergismo entre lavouras e pastagens modifica o ambiente físico, químico e biológico do solo e beneficia ambas as atividades.

Os pesquisadores envolvidos nas pesquisas contam que foi questão de tempo agregar o segmento florestal. De acordo com eles, os sistemas agrossilvipastoris têm ganhado importância dentro da propriedade rural por permitirem a continuidade na produção de grãos e de pastagens num patamar maior de produtividade. O segmento florestal representa uma espécie de poupança para o agropecuarista, pois os custos neste segmento acabam sendo menores justamente por causa das outras atividades associadas: lavouras e pastagens.

Ainda de acordo com os pesquisadores da Embrapa, uma vantagem do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta merece destaque: é a redução na pressão pelo desmatamento,causado tanto na busca de novas áreas como atrás de madeira. Apenas na região do Cerrado brasileiro, há cerca de 60 milhões de hectares com pastagens degradadas que podem ser recuperadas e inseridas no sistema. No consórcio com capim, as culturas de milho e sorgo apresentam vantagens quando são comparadas a outras.

Painel temático sobre integração lavoura-pecuária-floresta, dia 4 de setembro, das 10h30 às 12h40, XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo / Centro de Exposições e Eventos de Londrina-PR

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