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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Biofábrica do Semi-árido baiano vai produzir 5 milhões de mudas por ano

Com capacidade para produzir, por ano, cinco milhões de mudas de qualidade e resistentes a pragas e doenças, a primeira biofábrica do mundo voltada para o bioma do semi-árido será implantada em Feira de Santana. A Bioábrica do Semi-árido vai produzir e disponibilizar mudas para os agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas, comunidades indígenas e de fundo de pasto, além de comercializar a produção excedente como forma de garantir a auto-sustentatibilidade.

Dentre outras culturas, serão produzidas mudas de bananas, resistentes ao mal do panamá e a Sigatoka amarela e negra (para os distritos irrigados do estado), abacaxi (para repovoamento das áreas de criação de Coração de Maria, Conceição do Jacuípe e ampliação do Pólo da Chapada Diamantina e Mundo Novo) e de sisal, para a região sisaleira da Bahia.

Também serão produzidas mudas de cajueiro anão, para o Território Nordeste II, umbu gigante, umbu cajá e cajá, para o Território do São Francisco, maracujá, acerola, maçã, manga e citros, além de essências florestais, para uso como reserva energética e medicinal. A biofábrica produzirá também mudas de arbustos para o melhoramento de pastagens.

As plantas serão produzidas por um sistema de clonagem, que permite produzir mudas com ciclo mais curto e de melhor qualidade, protegidas contra pragas e doenças.

A implantação da biofábrica foi discutida no último dia 17 na Chácara Xavantes, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na estrada de São Gonçalo dos Campos, pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira e pelo Superintendente da Agricultura Familiar, da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), Ailton Florêncio e pelo reitor da UEFS, José Carlos Barreto.

A assinatura de um Termo de Compromisso Técnico, envolvendo também a Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional da Bahia (Sedir) e o Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (Ceteb), vai selar a implantação da biofábrica. Segundo o reitor da UEFS, o empreendimento vem ao encontro dos interesses de pesquisa da instituição, sobretudo do curso de Recursos Genéticos Vegetais e do mestrado e doutorado de Botânica e Biotecnologia, devendo ainda reforçar a graduação em Ciências Agrárias. Já Ailton Florêncio informou que as mudas também servirão para a recuperação da mata ciliar e atender as demandas do Estado para apoio à Agricultura Familiar.

Conforme o secretário Ildes Ferreira, dentre outros gargalos, a implantação da biofábrica vai, por exemplo, solucionar um grande problema dos produtores de banana de Bom Jesus da Lapa, obrigados a importar as mudas de outros estados, como Minas Gerais.

Os secretários visitaram, ainda, a fecularia da Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana, que será reativada como um instrumento para revitalizar a cultura da mandioca na região. A Área que será beneficiada com a implantação da Biofábrica do Semi-árido abrange 264 pequenos e médios municípios da Bahia e abriga uma população de sete milhões de pessoas.

FONTE

Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia
Telefone: (71) 3115-6468
E-mail de Contato

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