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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Raiva tem queda de 77% em MT

Mato Grosso registra queda de 77,6% no número de focos de raiva no rebanho bovino. Durante todo o ano de 2007, veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) confirmaram a ocorrência de 67 casos da doença no Estado enquanto que de janeiro até sexta-feira passada (26), a quantidade baixou para 15. Em 2008, o vírus foi detectado em Nova Ubiratã, Araputanga, Guarantã do Norte, Barra do Bugres, Cuiabá, Rosário Oeste, Pedra Preta, Acorizal, Itiquira, Guiratinga, Nova Mutum e Poxoréo. Já os focos de varíola aumentaram de nove em 2007 para 18 este ano, com ocorrência em Figueirópolis d"Oeste e Jauru.



Segundo o médico veterinário do órgão, Alisson Cericatto, a redução de focos é motivada pelo levantamento epidemiológico que vem sendo realizado no Estado deste o ano passado em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Universidade de São Paulo (USP). O objetivo é analisar o nível de risco dos animais por meio de um levantamento que delimita as zonas endêmicas.



"Estamos fazendo capturas de morcegos e vacinação preventiva", diz Cericatto ao informar que em 2007 foram vacinados 9 milhões de animais e este ano o índice está em 4,8 milhões. Ele acrescenta que a quantidade deve aumentar significativamente em novembro, quando ocorre a última etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, ocasião em que os criadores aproveitam para imunizar também contra a raiva. O veterinário acrescenta que a vacinação contra raiva não é obrigatória, mas que mesmo assim os pecuaristas estão imunizando seus animais.



De acordo com Cericatto, a raiva é uma doença crônica em MT e, diante de um diagnóstico positivo, a área é isolada e as propriedades localizadas em um raio de 15 km são obrigadas a vacinar o gado. Quando mordido pelo morcego, a manifestação da doença ocorre rapidamente e em até seis dias ele morre. A raiva bovina é transmitida pelo morcego hematófago, que morde o gado para se alimentar do sangue. Entre os sintomas estão perda de apetite e a paralisia dos membros. Já a varíola não mata. A propriedade é interditada para tratamento dos animais doentes. O gado não precisa ser sacrificado, mas há risco de contaminar o homem.

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