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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Flores da Amazônia

A Embrapa avança na pesquisa sobre espécies nativas que podem ser usadas no reflorestamento de áreas degradadas. Em Rondônia, o trabalho tem dado bons resultados.
A pesquisa começou no ano passado. É liderada pela engenheira florestal Michelliny Bentes Gama, da Embrapa Rondônia.

Em uma área de quase quatro hectares do campo experimental de Presidente Médici, a 400 quilômetros de Porto Velho, foram plantadas 262 mudas.

A pastagem é cortada por um pequeno riacho. A mata ciliar está totalmente destruída pela pecuária intensiva. Neste caso, a criação de búfalos.

“É um estado característico. Tem uma atividade pecuária muito intensiva. E nos sabemos dos grandes problemas ambientais que o Estado sofre. O produtor que se dedica à pecuária normalmente tem uma necessidade grande de ter conhecimento das tecnologias que ele pode estar usando na propriedade dele para fazer a recuperação do meio ambiente, das áreas de reserva legal e das áreas de preservação permanente de sua propriedade”, explicou a engenheira florestal.

O experimento avalia o desempenho de 11 espécies nativas da Amazônia na recuperação de áreas degradadas. O primeiro passo foi isolar o terreno para impedir a entrada de animais. Em um ano de pesquisa, o índice de sobrevivência das mudas foi de 85%.

O crescimento também foi acelerado. A que apresentou melhor desempenho foi a bandarra, uma leguminosa característica da floresta Atlântica, mas que também se desenvolve na região Amazônica. No primeiro ano de acompanhamento mudas com crescimento mais rápido alcançaram 1,60 metro de altura.

Outra árvore nativa que apresentou o crescimento acelerado e alto índice de sobrevivência foi o sobrasil, também conhecido como sobragi, natural de matas abertas, que pode alcançar até 20 metros de altura na fase adulta.

Mudas de ipê amarelo e jatobá também se mostraram indicadas para a recuperação da área. O que já pode se observar é que entre as árvores plantadas surgiram outras mudas nativas, influência da floresta que fica próxima. As sementes podem ter sido levadas pelas aves.

A preservação da mata ciliar em áreas degradadas, perto de rios e nascentes, é uma exigência do Código Florestal Brasileiro. Em Rondônia, de 50% a 80% da área das propriedades rurais faz parte de uma reserva legal para a preservação da fauna e da flora nativas.

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