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terça-feira, 31 de março de 2009


(Joãozinho Ribeiro)

De uso recorrente pelos jornalistas que cobrem os grandes conflitos bélicos, nos campos de batalha é o jargão: “Em todas as guerras, a primeira coisa a ser assassinada é a verdade”.
No Maranhão, o clã Sarney entendeu que existia uma guerra, a partir da eleição de Jackson Lago para o Governo do Estado, e através do seu poderoso império de comunicação, sistematicamente, passou a assassinar diariamente a verdade, utilizando para tal intento os meios mais sórdidos e, às vezes, até criminosos para caluniar pessoas e deturpar fatos. O exemplo mais contundente são os covardes ataques à Secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal.
Nesta 3ª feira, 31 de março, duas datas se postam na história de maneira antagônicas e merecem, portanto, destaque nesta coluna:
1) O golpe militar, que em 1964 mergulhou o país numa sanguinária ditadura, completa 45 anos de triste e tenebrosa memória;
2) O Governo Jackson Lago, eleito pela vontade soberana do povo maranhense, completa exatos 2 anos e três meses de existência.
Democracia e ditadura voltam a se digladiar nos marcos do regime democrático, que constitui cláusula pétrea da Constituição da República Federativa do Brasil.
Nesta 3ª feira, o Maranhão dará um exemplo para todo o país, através da manifestação legítima dos movimentos sociais organizados, de defesa da DEMOCRACIA (com maiúsculas) e de repúdio ao processo de cassação do Governador Jackson Lago, eleito pela vontade soberana do seu povo.
Costumo dizer que cidadania não se empresta, nem se passa procuração. Ou se exerce ou se esquece, através da omissão ou da negação da própria História. Não me canso, nesse caso, de repetir os versos do poeta cubano Pablo Milanês, assim convertidos ao português pelo genial compositor, Chico Buarque:
“A história é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
A todo aquele que a negue”
Em 2 anos e 3 meses da gestão Jackson Lago, são sensíveis e visíveis as melhorias na qualidade de vida da população do Estado e na descentralização das ações de governo, alcançadas por meio de uma nova pactuação com os municípios e com a parceria de vários programas e projetos com o Governo Federal.
Não falarei na pasta da Cultura até porque os grandes marcos da atual gestão já estão reconhecidos nacionalmente, e hoje servem de referência para várias administrações culturais do país, além de aprovados pela ampla maioria dos gestores e agentes municipais de cultura de todo o Estado.
Mas, vamos a um breve elenco das conquistas destes 2 anos e 3 meses da gestão Jackson Lago:
A inauguração da Ponte da Liberdade, ligando o Maranhão ao Estado do Tocantins; cerca de três mil quilômetros de estradas asfaltadas; mais de uma centena de escolas construídas e equipadas decentemente para o ensino das nossas crianças e jovens, garantindo uma educação básica e superior de qualidade, consolidando a universalização do ensino fundamental, a ampliação da oferta do ensino médio e do acesso ao ensino superior, qualificando o corpo docente, melhorando e expandindo a rede física e reduzindo o analfabetismo; inauguração, nesta 2ª feira, de um grande hospital regional (mais de 100 leitos), no município de Presidente Dutra, consolidando o compromisso de construir e fazer funcionar hospitais de urgência e emergência em regiões estratégicas do Estado; recordes nacionais nos indicadores da geração de renda e trabalho; o PAC do Rio Anil, assegurando moradia digna para mais de 3.500 famílias e a melhoria de 10 mil habitações, em São Luís; vários empreendimentos de grande porte a serem instalados nos próximos anos (refinaria da Petrobrás em Bacabeiras, estaleiros, ampliação da capacidade portuária, Grupo Suzzano etc.); vultosos investimentos no Plano de Segurança Cidadã, garantindo a segurança pública com cidadania, através do aumento do efetivo policial, da valorização profissional, da reestruturação do sistema penitenciário e do envolvimento da comunidade; a implantação do Programa de Combate ao Trabalho Escravo e Infantil, em todas as regiões. Enfim, a reconstrução do Planejamento, devolvendo ao Estado a capacidade de elaborar estratégias de desenvolvimento para o curto, médio e longo prazo, consolidadas na Agenda 2010.
No plano da participação popular, um verdadeiro banho de democracia, através da implantação e reconstrução de vários conselhos (Mulher, Juventude, Direitos Humanos, Cultura, Igualdade Racial etc.), além dos Mutirões da Cidadania, Fóruns Regionais e outros instrumentos participativos criados pela própria sociedade civil organizada.
No âmbito da Administração Estadual, servem de referência o Conselho de Gestão Estratégica (formado pelos Secretários de Estado e Dirigentes de Órgãos e Empresas Públicas), e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que inclui a iniciativa privada, entidades e instituições não governamentais.
Esta é uma pequena radiografia deste Governo que hoje é alvo de um processo espúrio de cassação engendrado por uma ação proposta pela coligação da candidata derrotada – Roseana Sarney.
Derrubar um Governo legítimo, em pleno regime democrático é apelar para os mesmos métodos utilizados pelos regimes de exceção, assim justificados por um dos mais proeminentes representantes desta estirpe (Adolph Hitler), quando questionado sobre o os limites do direito da Alemanha de invadir outros países, no início da Segunda Guerra Mundial: “O direito do povo alemão vai até onde chegar o poder do povo alemão”.
Até onde eu sei, não estamos em guerra no Maranhão; até onde me consta, a vontade soberana do povo maranhense não pode ser ultrajada no tapetão; até onde bate a razão, o direito do clã Sarney não pode extrapolar nem tripudiar os limites da soberania do povo maranhense.
Por isso é necessário, nesta 3ª feira, que todos os cidadão e cidadãs, defensores da DEMOCRACIA, inclusive os críticos do nosso governo, independentemente de opção política, partidária e ideológica, de culto ou credo religioso, estudantes, professores, artistas, intelectuais devem dar um exemplo para todas as gerações que a DEMOCRACIA é um valor e um símbolo que não comporta mediações ou alternativas, e que cidadania foi feita para ser exercida.
A Praça Deodoro mais uma vez será o grande palco da manifestação popular em defesa da valorização do nosso voto e da DEMOCRACIA no Maranhão. Nesta 3ª feira, 31 de março de 2009, a praça será toda do povo maranhense.
Cidadania se exerce, não se passa procuração.

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