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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Grupo define medidas preventivas para evitar a gripe suína

SÃO LUÍS - A Universidade Federal do Maranhão, a Secretaria de Estado da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Maranhão e a Prefeitura de São Luís estão trabalhando em parceria para definir medidas preventivas, objetivando evitar a entrada do vírus causador da gripe suína em São Luís. Está sendo elaborado material explicativo sobre a doença que será entregue em pontos estratégicos da cidade.
A gripe suína, formada a partir da associação do vírus influenza humano com o vírus da gripe aviária, tem deixado a população de São Luís preocupada. A doença, cujo vírus H1N1 é híbrido (com 8 partículas) e sofreu mutação no genoma, tem alto índice de contágio, virulência e letalidade, se comparada aos outros tipos de gripe.

De acordo com o mestre em Saúde Pública e infectologista, Dr. Carlos Alberto Farias Júnior, existe a possibilidade de a gripe suína ter surgido devido às questões ambientais do México, país em que foram registrados os primeiros casos da enfermidade e em que o nível de letalidade é de 6%. “Acredito que a intensa poluição das cidades mexicanas pode ter ocasionado a gripe suína”, disse.

Ainda de acordo com o Dr. Carlos Frias existe a possibilidade do vírus da gripe suína chegar a capital maranhense, visto a existência do Complexo Portuário de São Luís, que abrange os portos do Itaqui, da Vale e da Alumar e do Aeroporto Internacional Cunha Machado. “A possibilidade existe, mas não é necessário a população entrar em pânico. Em casos de suspeita o paciente não deve se automedicar, ele deve procurar imediatamente um médico para que os procedimentos adequados sejam iniciados”, alertou Dr. Carlos Frias.

O quadro clínico da gripe suína é semelhante ao da gripe comum, fato que pode confundir o paciente. Os sintomas são febre acima dos 39º, dor intensa na cabeça e nas articulações musculares, podendo ocorrer ainda vômito e diarréia.
A população deve ter alguns cuidados básicos como não se auto medicar, tomar vitamina C, estar sempre com o corpo hidratado, cuidar da higiene pessoal e evitar contato com pessoas que estejam com suspeita de estarem infectadas.

Se a pessoa apresentar os sintomas da doença por mais de dois dias é necessário que ela procure um médico imediatamente e faça a coleta de material (a coleta deve ser feita até o 4º dia da manifestação dos sintomas), que será encaminhado para o Instituto Evandro Chagas, em Belém.

“É necessário que a Vigilância Epidemiológica faça treinamentos com equipes médicas e prepare o setor de emergência e alguns leitos de hospitais, como o Hospital Universitário e o Getúlio Vargas, que são os mais indicados para iniciar os procedimentos caso seja detectado algum paciente com os sintomas da gripe suína” frisou Dr. Carlos Frias.



Ascom UFMA

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