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segunda-feira, 4 de maio de 2009

GRIPE SUINA - México reduz em mais de 40% suspeitas de mortes por gripe A N1H1

As autoridades mexicanas revisaram para baixo o número de casos suspeitos de mortes provocadas pela gripe suína, de 176 para 101, indicando que o surto da doença pode ser menos grave do que se pensava.

Até agora, foram confirmadas apenas 16 mortes provocadas pela gripe suína no México.

O ministro da Saúde do México, José Ángel Córdova, disse à BBC que, com base nas amostras testadas, a taxa de mortalidade provocada pela gripe suína poderia ser comparada com a das gripes sazonais comuns.

A declaração do ministro ocorre em meio a uma paralisação de cinco dias em todos os serviços não-essenciais no México para tentar conter a propagação do vírus H1N1.

Novos casos

Neste sábado, a Coreia do Sul e a Itália confirmaram seus primeiros casos de gripe suína, elevando para 17 o número de países com registros da doença.

Além do México, onde o surto teria começado, os demais países com casos confirmados são Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, Israel, Costa Rica, Holanda, Suíça, Áustria, Dinamarca e China (Hong Kong).

Cinco desses países também confirmaram casos de transmissão da doença para pessoas que não haviam estado no México.

Vários países estão adotando medidas para tentar conter a propagação do vírus. A União Europeia pediu aos seus cidadãos que evitem viajar para México, Estados Unidos e Canadá. Argentina e Cuba foram além e suspenderam todos os voos vindos do México.

A China, que teve o primeiro caso confirmado em Hong Kong na sexta-feira, de um mexicano que havia entrado no país por Xangai, anunciou uma quarentena para todas as pessoas que viajaram no mesmo voo do que o homem infectado.

O hotel onde ele se hospedou em Hong Kong também foi fechado por sete dias e todos os seus hóspedes e funcionários receberam o antiviral Tamiflu, um dos dois medicamentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratar a gripe suína.

No Egito, as autoridades iniciariam neste sábado o sacrifício de 300 mil porcos como medida de precaução, apesar de os especialistas afirmarem que não há risco de infecção pela ingestão de carne de porco e que não há indicações científicas de que o sacrifício de porcos possa conter a doença.

Casos confirmados

Até agora, foram confirmados 615 casos de infecção pelo vírus da gripe suína em todo o mundo, com 17 mortes - apenas uma fora do México, de um bebê de 23 meses no Estado do Texas, nos Estados Unidos.

Anne Schuchat, subdiretora interina do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, do governo americano, disse que apesar da preocupação provocada pelo aparecimento do surto de gripe suína, a maioria dos casos registrados até agora têm apenas provocado enfermidades "leves e limitadas".

Segundo ela, o novo vírus não tem as mesmas características que fizeram, por exemplo, o vírus da gripe espanhola tão letal. A pandemia de gripe espanhola, entre 1918 e 1919, matou até 50 milhões de pessoas em todo o mundo.

O ministro da Saúde do México concorda com a avaliação, dizendo que as autoridades mexicanas podem ter superestimado o perigo.

Segundo ele, 43,7% das amostras de casos suspeitos tiveram resultado positivo nos testes, num total de 397. "Todas as amostras retiradas nos dão uma ideia da porcentagem dos casos confirmados nos testes", diz Córdova.

"Isso significa que, aparentemente, o índice de infecção não é tão amplo quanto se pensava", afirmou.

O ministro afirmou, porém, que o risco de um aumento no número de casos permanece e que alguns elementos da paralisação de cinco dias no país podem ser estendidos.

Restaurantes, repartições públicas e escritórios foram fechados, e o governo sugeriu que os mexicanos permaneçam em casa durante esses cinco dias.

O prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, disse que as medidas de emergência estão dando resultados, com os números "mostrando melhoras a cada dia".

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