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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Maranhão : Governo sem dinheiro para divulgar vacinação contra Aftosa

O Governo do Estado está sem recursos financeiros para uma ampla campanha publicitária para mobilização dos pecuaristas, a fim de vacinar seus rebanhos contra febre aftosa. Iniciada dia 1º de maio, a primeira etapa da campanha 2009 deveria ser encerrada dia 31 deste mês, porém ao que tudo indica terá de ser prorrogada, pois dificilmente será alcançada a meta de, no mínimo, 95% de imunização dos rebanhos bovino e bubalino, tanto pela falta de divulgação quanto pelas dificuldades de acesso aos pastos, com o transbordamento dos rios.

Segundo a jornalista Carla Georgina, secretária-adjunta de Comunicação Social, no mês de abril, os recursos disponíveis para o exercício de 2009 "foi raspado até o fundo do tacho, logo ficamos sem dinheiro para contratar agências, para elaboração das peças publicitárias ou contratação de espaços em jornais e/ou emissoras de rádio e televisão". O pouco de propaganda do Estado está sendo produzido internamente, pela Secom.

Com a escassez de recursos, a Secretaria de Agricultura recorre a outros meios para divulgar a vacinação, como carros de som, rádios comunitárias, repetidoras de TV no interior e, principalmente, divulgação porteira a porteira por parte de seus técnicos. Sem esta ampla divulgação, apenas os grandes fazendeiros vacinam seus animais, ficando a parte que mais preocupa as autoridades de Defesa Sanitária - comunidades quilombolas, reservas indígenas e aquela pessoa que tem apenas um animal para puxar carroça - desmotivadas.

O rigor do inverno é outro empecilho nos objetivos do governo, porque o acesso às fazendas mais distantes das rodovias torna-se difícil, ou seja as vacinas não estão chegando até lá e a demora no transporte pode prejudicar a eficácia do medicamento, por se tratar de um produto muito sensível às mudanças de temperatura e péssimas condições de acomodação.

Pelo calendário do Ministério da Agricultura, nos dezoito estados onde está havendo vacinação em maio, os criadores devem informar os resultados de suas ações até 15 dias após o encerramento, marcado para o próximo dia 31, porém a Federação da Agricultura já reivindicou a prorrogação do prazo de duração da vacinação, e se for acatado o apelo, ela vai até 15 de junho, isto é, as informações devem ser prestadas aos órgãos de defesa animal até 30 do próximo mês.

FONTE: http://www.dzai.com.br/oimparcial/blog/aquilesemir

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