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domingo, 8 de junho de 2008

Fruticultua - Dificuldades se acumulam na fruticultura

08/06/2008 - Tribuna do Norte


A defasagem cambial em relação ao dólar, as taxas de importações e o crescimento de preços dos insumos, são alguns dos principais problemas enfrentados pelos produtores de fruticultura irrigada na região de Mossoró. O presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex), Francisco Segundo de Paula, disse que essas coisas “estão tirando o sono” dos produtores, mas ainda assim ele acredita na tomada de medidas que possam melhorar o negócio da fruticultura no Estado.

Aliado a essas dificuldades, Segundo de Paula afirmou, durante a abertura oficial da 13ª Feira Internacional de Fruticultura Irrigada (Expofruit), na noite de quarta-feira passada, que os produtores ainda “perdem 8% das frutas por danos físicos”.

Nem isso tira a confiança dele no setor, que hoje propicia 30 mil empregos diretos, podendo chegar a 60 mil e a 300 mil empregos em toda a cadeia produtiva, além de que já está garantida a venda de toda a produção atual, 250 mil toneladas e que pode ir a 500 mil toneladas por ano, caso todas as providências sugeridas sejam tomadas para beneficiar os produtores de melão e outras culturas de Mossoró, Baraúnas e Assu.

Para ele, é muito importante, ainda, que o governo federal devolva os créditos que os produtores têm por causa da Lei Kandir, que prevê a devolução dos recursos do ICMS por causa da isenção do imposto de exportação para a fruticultura irrigada, o que permitirá o crescimento de uma atividade econômica que responde por 80% das exportações brasileiras.

Segundo de Paula chegou a cobrar a instalação de um escritório de pesquisa da Embrapa em Mossoró, a exemplo dos dois escritórios que aquele órgão federal mantém no Ceará. Mas, o secretário estadual de Agricultura em exercício, Pedro Duarte de Almeida, disse que ao invés disso, o governo devia fortalecer instituições que já trabalham na área de pesquisa no Rio Grande do Norte, como Emater, Emparn e a própria Universidade Federal do Semi-árido (Ufersa), que é uma das promotoras do Expofruit, que se encerra hoje em Mossoró.

Por ocasião da abertura oficial da Feira, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria (PMN), prontificou-se a colaborar com os fruticultores, tendo inclusive convidado representantes das atividades da carcinicultura, salineira e fruticultura irrigada a participarem na manhã desta segunda-feira, na Assembléia, de uma audiência pública convocada para debater os problemas de todos esses setores da economia potiguar, que entrou em crise com as cheias de março e abril.

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