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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Greve AGED-Técnicos administrativos aderem à paralisação

Técnicos administrativos aderem à paralisação


Os técnicos administrativos de nível médio (grupo ADO) e os de nível superior (ANS) aderiram ontem à paralisação dos funcionários de Atividade de Defesa Agropecuária (ADA) da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged).

A paralisação dos técnicos administrativos de nível médio e de nível superior ocorre ainda em caráter de advertência e terminará na próxima segunda-feira. Entretanto, assim como os funcionários da ADA, há a possibilidade que eles também cruzem os braços por tempo indeterminado.

Tanto os técnicos administrativos de nível médio quanto de nível superior reivindicam aumentos dos seus vencimentos-base. Eles não divulgaram o percentual exigido, mas afirmam que existe desvalorização profissional nesses dois setores. O vencimento do técnico administrativo de nível superior em final de carreira é de R$ 494. “Isso mostra o quanto os nossos salários foram diminuindo com o tempo”, observa a funcionária pública da Aged, Darci Honorato de Lima.

Os funcionários do grupo ANS da Aged ainda reivindicam gratificação por desempenho de atividades de defesa agropecuária, a implementação da gratificação por insalubridade e a revisão do horário de trabalho das categoriais, que alterado por uma portaria do diretor da Aged, Sebastião Anchieta, datada do dia 28 de abril. O expediente do órgão passou das 13h às 19h para 8h às 11h e 14h às 19h. “Até onde eu sabia, essa era uma prerrogativa do governador, não do diretor da Aged”, emendou Darci de Lima.

Já os técnicos administrativos de nível médio também reivindicam a modificação da forma de pagamento funcional, que hoje é por meio de subsídio. “Quem ganha muito é que pode ser pago por subsídio. Não a gente, que recebe pouco. Com o subsídio, não é permitida a inclusão de nenhuma gratificação. Isso é injusto”, declarou Denílson Freitas.


comprometimento

Ontem, a greve do grupo de ADA da Aged chegou ao seu 15º dia e, segundo os líderes sindicais, já há um sério comprometimento em relação à defesa sanitária de bovinos e vegetais transportados em todo o Maranhão, visto que não está sendo emitida a Guia de Transporte Animal e Vegetal expedida pelos técnicos da Aged. Nas divisas do Maranhão com outros estados, como o Piauí, por exemplo, os técnicos do órgão estão nos trailleres apenas para evitar depredações do patrimônio público.

O presidente do Sindicato dos Fiscais da Aged, Hamilton Cruz, afirmou ontem que a paralisação pode fazer com que o Maranhão não alcance a tão sonhada posição de estado de baixo risco de febre aftosa.

Os funcionários do grupo ADA da Aged reivindicam equiparação salarial com outros estados; passe-livre em terminais de ferry-boat durante o deslocamento para exercício da função; auxílio-alimentação; segurança nas barreiras sanitárias; gratificação sobre a arrecadação de impostos que incidem sobre produtos agropecuários; concurso público; elevação da atividade à condição de serviço essencial; auxílio-benefício; diferença salarial por titulação e equiparação de salários dos fiscais.

Fonte:
O Estado do Maranhão

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