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quinta-feira, 26 de junho de 2008

GREVE DO INDEA -Secretário não concorda com pedidos da categoria

O secretário Estadual de Administração de Mato Grosso, Geraldo de Vitto, disse, por meio da assessoria de comunicação, que o governo do estado não fará qualquer negociação com os servidores do Indea, enquanto eles mantiverem a paralisação. De Vitto explicou que no dia 26 de maio foi assinado um acordo, entre governo e servidores, sobre reajuste salarial para a categoria. O acordo garantia uma reposição de 8,32% em 2008, sendo 5,15% referente à inflação e 3,17% de reposição, além de 4% de reajuste para o ano de 2009 e outros 4% para 2010.

Nos últimos dois anos o reajuste ainda seria acrescido de inflação, que varia conforme cada ano. “Vemos com surpresa essa mobilização dos servidores, principalmente nesse período que é de menos de um mês após o acordo ter sido firmado. Essa situação já havia sido definida e por hora não haverá novas conversações, uma vez que o governo não negocia com servidores em greve”.

A respeito da cobrança do PCCS o governo explicou que está aberto para negociar mudança no plano diferente daquela proposta pela categoria, justificando que hoje o Indea não tem orçamento para fazer a mudança da maneira como os servidores querem. “A decisão judicial que beneficia 102 servidores que se sentiram lesados pela implantação do subsídio de 2000 já compromete o orçamento do instituto, então hoje não é possível atender a cobrança nos moldes em que ela tem sido feita”, reforçou o secretário.

SETOR PRODUTIVO: Ambos representantes dos dois setores produtivos mais afetados pela ação do Indea em Sinop, o pecuário e o madeireiro, afirmam que concordam com a reivindicação dos servidores, mas reclamam da forma como ela tem sido executada, uma vez que ocasiona muitos prejuízos aos setores. O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras (Sindusmad), José Eduardo Pinto, garante que os madeireiros procuram entender as cobranças, mas diz que “quem sofre com isso são os empresários que não conseguem embarcar as mercadorias e ficam a mercê do Indea, inclusive, ficam impedidos de faturar, o que gera dificuldade em caixa e no capital de giro das empresas”. O presidente da Associação dos Criadores do Norte (Acrinorte), Fernando Porcel, reforça dizendo que o setor já tem muitos problemas a enfrentar. “Ao contrário do que os servidores querem, essa ação acaba criando mais atritos entre eles e os produtores. A reivindicação é justa, eles são profissionais que precisam de valorização, mas não podem nos prejudicar com isso”. (TS)

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