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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Murad cobra solução para greves na aged e dos motoristas

Jacqueline Heluy
Agência Assembléia

A greve dos funcionários da Secretaria Estadual de Agricultura (Aged) e dos motoristas e cobradores de ônibus foi abordada na sessão de hoje (quinta-feira, 5), pelo líder da bancada oposicionista na Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Murad (PMDB). Para ele, a paralisação dos dois segmentos é tão danosa à população quanto a dos policiais civis e merece atenção especial do governo.

Ricardo Murad destacou que a greve na Aged oferece sérios riscos à população maranhense, pois afeta diretamente o controle sanitário animal, responsável pelo combate à febre aftosa no estado. “O Maranhão é grande produtor de carne, mas também é campeão no Brasil de aftosa”, ressaltou.

De acordo com o parlamentar oposicionista, a greve desta categoria é motivada não apenas por questões salariais, mas por uma série de reivindicações referentes à qualidade dos serviços que o segmento pretende prestar à sociedade, mas a secretaria não oferece a estrutura necessária.

Segundo Ricardo, apenas 10 estados brasileiros estão livres da aftosa em decorrência de um esforço muito grande e o Maranhão continua em médio risco há cinco anos. Ele alerta para a situação gravíssima que a pecuária maranhense atravessa, destacando que “o governo teima em não priorizar a categoria para acabar com a situação vergonhosa em que o Maranhão se encontra”.

Ricardo informou que o rebanho do Maranhão beira hoje sete milhões de cabeças de gados, mais do que o número de habitantes maranhenses, e que o governo passou quase cinco anos, durante a administração de José Reinaldo, sem vacinar o rebanho. “Estados vizinhos como Goiás, Tocantins, Sul do Pará e Mato Grosso já estão livre da aftosa. Se a vacinação tivesse sido feita, já estaríamos livres da doença”, afirmou.

ÔNIBUS

O deputado Ricardo Murad também externou na sessão de hoje preocupação com a proposta de aumento de 4% apresentada pelos empresários durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para os trabalhadores nos transportes urbanos. Ele classificou a proposta de “indecente e indecorosa".

Ricardo também criticou informações que teriam sido dadas pelo secretário Canindé Barros (Transportes) a uma rádio de que das 19 empresas de ônibus de São Luís, só quatro pagam ISS, ou seja, 15 empresas são sonegadoras.

“O prefeito ainda tem a desfaçatez de mandar para a Câmara um projeto de isenção. Ele está cometendo crime de ser conivente com a sonegação fiscal, um dos mais graves contra o erário público”, destacou.

Segundo o líder oposicionista, a Prefeitura arrecada cerca de R$ 800 mil por mês de ISS e quer dar isso para os empresários. Ele garantiu que entrará com uma representação contra essa isenção para que seja investigado quais os reais objetivos de uma medida dessas.

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