Funcionário dos Correios iniciaram nesta terça-feira greve por tempo indeterminado para reivindicar o cumprimento integral de um compromisso assinado com a empresa em novembro de 2007. A categoria quer a incorporação de 30% de adicional de periculosidade, negociação do plano de carreira e participação nos lucros.
Os Correios alegam que o acordo tem pontos que ferem a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e teve de adaptar o pagamento de adicional por periculosidade. Segundo a assessoria, foram pagos na segunda-feira R$ 260 na folha como adicional para os cargos de atividade de coleta e guichê.
Sobre a participação nos lucros, a empresa informa que os valores pagos são calculados proporcionalmente aos salários e avaliações internas. Os Correios afirmam também que o plano de carreira foi discutido com os sindicatos da categoria.
Adesão
A Fentect informou que cerca de 80% dos funcionários do setor operacional --carteiros e triagem-- aderiram à paralisação em todo o país. De acordo com Gonçalves, trabalhadores de 21 Estados e o Distrito Federal cruzaram os braços hoje. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e Santa Catarina decidiriam em assembléia pela greve ainda nesta terça, e o sindicato de Tocantins definirá uma nova data para a realização de assembléia.
A assessoria dos Correios contestou a informação e declarou que 40% dos funcionários pararam de trabalhar no país. Pernambuco, Sergipe, Bahia, Maranhão e Pará registraram 70% de adesão, enquanto São Paulo teve 15% na região metropolitana e litoral e 50% no interior. Minas Gerais teve 2% dos funcionários em greve.
De acordo com a empresa, Roraima, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Santa Catarina não registraram paralisação.
Com a greve, os serviços com hora certa --Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta--, que garantem prazo de entrega, foram suspensos.
Fernando Donasci/Folha Imagem
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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