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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Horticultura gera renda na cidade de Timbiras-MA

Vinte e dois agricultores do projeto de assentamento Sardinha participaram de um curso sobre horticultura há cerca de dois meses. Maria de Fátima da Silva Almeida, da Associação das Extrativistas de Timbiras, explica que já no encerramento do curso uma decisão foi tomada.“Foi terminando o curso e já ficamos aqui reunidas pra saber quem queria a prática, então as pessoas que queriam a gente já fez o nome. Então, na época ficaram oito pessoas, oito mulheres e homens”, explicou.



Hoje o agricultor Antonio Gomes da Cruz, enquanto espera o período da roça chegar, se dedica aos canteiros da horta que fez na frente de sua casa.“A parte da manhã e umas horas na parte da tarde, das 4hs à 5hs. Vou aguar, pela manhã vou fazer mais canteiros, preparar o adubo, o esterco até chegar o tempo da roça de novo. Eu penso que minha vida ta mudando para melhor e, graças à Deus, quando eu vejo assim (os canteiros) é mesmo que está abrindo meu coração”, frisou com alegria.



Algumas mudanças já podem ser percebidas no trabalho em conjunto. A auto estima da quebradeira de coco babaçu, Raimunda Nonata da Silva e Silva, anda bem desde que passou a cuidar dos canteiros. Ela orgulha-se de saber preparar um adubo totalmente orgânico e assim poder produzir um alimento mais saudável.“Tenho orgulho e gosto do meu trabalho. Eu amo, nem só gosto não. Tudo que eu to fazendo é com amor porque eu seu que não vai prejudicar ninguém, esse aqui pode comer tranquilamente sem desculpa, que não faz mal”, disse Raimunda Nonata.



Nove dos 22 que fizeram o curso, hoje trabalham juntos. Mas este número é sempre maior porque, as vezes, a família inteira se envolve como acontece no caso de lavradora, Maria Alves dos Reis.“É assim um serviço em família, quando um não pode o outro vem. Vem o marido, vem o filho, vem a filha”, ressaltou.



Os envolvidos com o projeto em Timbiras, também aprenderam a dividir igualmente os lucros. Isso acontece, segundo dona Maria de Fátima, sempre no final do mês.“Nós temos verdura pra botar na mesa, tem salada para dar pra nossos filhos e deixamos de comprar. Estamos vendendo no mercado, estamos atraindo clientes. A gente já conseguiu o primeiro salário, pequenininho mas todos já foram beneficiadas. Estamos fazendo pagamento de 30 em 30 dias. Hoje é dia de dividir o bolo, então vamos comer o bolo juntas”, explicou.



Para o agricultor Diomar Batista dos Reis tudo isso representa uma mudança de vida que todos esperavam no assentamento.“A gente vai lutar e botar pra frente. A gente já lutou tanto, só na roça e não mudou nada, não dava nem pra despesa do ano e agora, mesmo que a gente faça uma roça, tem os canteiros aqui que a gente trabalha numa outra parte e ter dinheiro sempre” disse o agricultor
Edição: Igor Leonardo

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