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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

40 fazendas de MT estão na ‘fila’


MARCONDES MACIEL
Da Reportagem

A Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Mato Grosso decidiu acelerar o processo de auditagem nas propriedades rurais do Estado, visando à habilitação de novas fazendas para exportar carne in natura para a União Européia. Estão sendo auditadas mais oito fazendas nas regiões de Rondonópolis (seis) e Pontes e Lacerda (duas) e há na fila mais 40 propriedades aguardando auditagem do rebanho, informou a SFA/MT sem revelar a quantidade de animais existentes nessas propriedades.

De acordo com a fiscal agropecuária Patrícia Cristina Dias, do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários da SFA, só na região do Jauru, na Grande Cáceres, cerca de 500 fazendas deverão pleitear a auditagem do rebanho para fim de exportação ao mercado europeu.

Atualmente, 12 propriedades estão credenciadas pela UE a exportar carne bovina para o mercado europeu dentro das normas da rastreabilidade. Essas fazendas estão localizadas nos municípios de Rondonópolis (duas), Juscimeira (duas), Pedra Preta (duas), Poxoréo, Barra do Bugres, Jangada, Rosário Oeste, Gaúcha do Norte e Nova Ubiratã.

As liberações ocorrerão após auditorias realizadas pelos técnicos da SFA do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). De acordo com a fiscal agropecuária Patrícia Cristina Dias, do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários da SFA, o resultado da auditagem passa pelo crivo de uma comissão estadual do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade de Bovinos) e em seguida é encaminhada ao Mapa, em Brasília. Lá é feita uma nova avaliação para posterior envio da documentação à Comissão Veterinária da UE, a quem cabe a palavra final sobre o processo de liberação.

AUDITAGEM - Para agilizar o processo de habilitação de novas propriedades em Mato Grosso, a SFA está capacitando e treinando técnicos do Indea para o serviço de auditoria do Sisbov nas fazendas. No último curso foram treinados 30 técnicos.

A auditoria dura em média dois dias e envolve, entre outras atividades, a análise de controles de rastreabilidade das fazendas, levantamento do número de animais e de brincos, manejo sanitário, insumos e, principalmente, a identificação dos animais, confrontando as informações com o banco de dados do Sisbov. “Se tudo estiver de acordo com as normas da rastreabilidade, o processo tem continuidade até chegar a Brasília e na Europa, para parecer final”, explica Patrícia Dias. Este procedimento – desde a realização das auditorias até à habilitação da propriedade pela UE, leva em torno de 30 a 60 dias.

Ela diz que a agilização das auditorias é necessária para que Mato Grosso possa ampliar a sua lista de propriedades habilitadas a exportar carne in natura à Europa.

PROCESSO - O presidente do Indea, Décio Coutinho, lembrou que os pecuaristas interessados na habilitação de suas propriedades devem procurar o Mapa e solicitar a auditagem do rebanho.

A rastreabilidade prevê o controle de certificação do rebanho, que envolve a identificação dos animais, bem como o seu registro na base nacional de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O Sisbov prevê que os pecuaristas terão duas opções para fazer o rastreamento do rebanho: adotar brincos ou chips eletrônicos para a identificação dos bovinos.

A rastreabilidade é exigida apenas para as propriedades interessadas em exportar carne in natura para a União Européia.

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