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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Agricultura familiar tem R$ 13 bilhões do Pronaf

Prefeitura de Dourados, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar e os órgãos parceiros apresentaram na manhã desta terça-feira, o Plano Safra da Agricultura Familiar a representantes dos agricultores familiares tradicionais e indígenas. A apresentação aconteceu na sala de reuniões do gabinete do prefeito Laerte Tetila e será também levada aos distritos e à Reserva Indígena de Dourados para que os pequenos produtores conheçam o sistema de financiamento de custeio e investimentos garantidos pelo Governo Federal por intermédio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Entre os anúncios feitos na reunião, está a liberação de crédito para a agricultura familiar na ordem de R$ 13 bilhões este ano, dos quais R$ 5,7 bilhões para investimentos e R$ 7,3 bilhões para custeio. Para financiamentos de R$ 5 mil a R$ 30 mil em custeio e de R$ 7 mil a R$ 36 mil para investimentos, os juros variam de 1% a 5% ao ano.

O programa Mais Alimentos estará financiando até R$ 100 mil, com juros de 2% ao ano, para produção de milho, arroz, feijão, trigo, mandioca e olericultura. As linhas especiais para mulher, agroecologia e floresta, disponibilizam R$ 7 mil a 1% ao ano e, para a agricultura familiar, até R$ 1,5 mil, de juros a 0,5% ao ano.

O secretário Ermínio Guedes dos Santos explicou que no município de Dourados 70% das propriedades rurais está em 16,5% do total de sua área, de 408.200 hectares, o que significa que 2.500 agricultores familiares trabalham em propriedades de menos de 100 hectares e que a maioria deles estão em áreas de 15 a 20 hectares.

De acordo com Ermínio, a produção rural do município tem uma renda bruta anual de R$ 700 milhões, com R$ 300 milhões na produção de frango; R$ 100 milhões de suínos; R$ 250 milhões de milho; R$ 50 milhões em bovinos; R$ 35 milhões em trigo; R$ 6 milhões em arroz irrigado e R$ 2 milhões em cana-de-açúcar, que representam uma produtividade de R$ 1 mil por hectare.

Ermínio explica que, com incentivo do Governo Federal, a Agricultura Familiar pode gerar R$ 120 milhões por ano, o equivalente a R$ 2 mil por hectare, equivalente à produção de 50 mil hectares de soja; ou abate de 37 mil bois, ou 30 mil hectares de cana-de-açúcar.

"O potencial da Agricultura Familiar está subutilizado, em um momento de falta de alimentos no mundo e pelo conhecimento que temos de que mais de 70% dos alimentos levados à mesa do brasileiro são produzidos pelos pequenos produtores rurais", destacou Ermínio.

O secretário destacou ainda que este é o momento da agricultura familiar aproveitar o mercado aberto para investir em sua melhoria e na qualificação para obter maior competitividade e promover o desenvolvimento local.

Para esclarecer esses números e o programa do Governo Federal aos agricultores familiares, a Prefeitura, com seus parceiros, levarão as mesmas informações à zona rural, com reuniões programadas para os distritos de Vila Formosa (9h de 08/08); Itahum, congregando os dois assentamentos (9h de 12/08); Vila Vargas (9h de 16/08); Vila São Pedro, congregando os distritos de Panambi e Indápolis (9h de 16/08) e Dourados, dia 19 de agosto. Outra data está prevista para a Reserva Indígena, com a participação da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Outro assunto abordado na reunião foi o cadastro de agricultores familiares para a casa própria rural, com as inscrições continuando abertas até o final deste mês, na sede da Semaf.

Participaram da reunião o diretor-geral da Embrapa, Fernando Lamas; o gerente do Banco do Brasil, José Gonçalves Dias Neto (Zeca); Maurício Peralta, da Associação Douradense do Agronegócio e Cooagri; da Agraer, Simão e Carlos Diagoné e de empresas privadas de comercialização de máquinas e implementos agrícolas.

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