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domingo, 10 de agosto de 2008

BB: Não podemos estimular o devedor

VICE-PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL, LUIZ CARLOS GUEDES PINTO

Ex-ministro da Agricultura a atualmente à frente da vice-presidência do Banco do Brasil, o agrônomo Luiz Carlos Guedes Pinto continua de atento aos movimentos do agronegócio. Objetivo, ele não hesita em afirmar que a renegociação das dívidas agrícolas - aprovada pela Câmara na última quarta-feira - não representa a redenção de todos os produtores. O banco está analisando caso a caso e levando, sim, em consideração a capacidade de pagamento de cada um para liberar novos financiamentos. Eu conversei com o vice-presidente do banco e ele esclareceu algumas dúvidas dos produtores:
- A Câmara aprovou a MP das renegociações das dívidas na última quarta-feira. Isso basta para que o banco comece as operações?
Luiz Carlos Guedes Pinto - Uma medida provisória tem força de lei. Por isso, já estamos recebendo os pedidos dos agricultores com base no texto da MP. Quanto às novas regras, vamos aguardar o final do processo, que é a votação no Senado e a sanção da presidência da República.
- A Câmara reduziu os juros da dívida ativa da União. O senhor acredita que o Senado vai manter essa decisão?
Guedes Pinto - Temos que aguardar, mas houve reações contrárias. Da maneira como ficou, as taxas de quem estava inadimplente ficam menores do que para quem está em dia. Não podemos estimular o devedor.
- Quem renegociar as dívidas terá livre acesso a novos financiamentos ou o banco analisará caso a caso?
Guedes Pinto - Valor fazer análise da capacidade de pagamento. Esse produtor terá que comprovar que tem condições de pagar as parcelas da dívida e tomar dinheiro novo. Caso contrário, vira uma bola de neve.
- Quem renegociar dívida de investimento, por exemplo, terá acesso a novos recursos?
Guedes Pinto - Para o caso específico do investimento, não vamos financiar novos empréstimos para quem prorrogou o anterior.
- Isso não vai reduziro financiamento oficial à safra 2008/2009?
Guedes Pinto - Estamos prevendo um aumento de 25% do volume de financiamento em relação ao ano passado.

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