Folha Online
Por diversos fatores que vão desde o real valorizado, custos de infra-estrutura e não conseguir industrializar os produtos básicos que exporta, o Brasil vive a dicotomia de liderar mundialmente a exportação dos principais produtos agropecuários --desde 1998 garantiu receitas próximas de US$ 400 bilhões-- e não conseguir dar um salto de qualidade nessas mesmas exportações, informa reportagem de Mauro Zafalon, publicada na edição deste domingo da Folha ("a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal).
O texto aponta que essa situação provoca uma desaceleração no crescimento de receita das vendas e impede investimentos e criação de empregos de melhor qualidade.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, aponta um descompasso entre o que é produzido no campo e a produtividade na indústria. "Somos muito eficientes e muito produtivos na agricultura, mas não somos tão eficientes e tão produtivos nos bens industrializados, embora o país tenha melhorado", afirma.
Balança
As vendas de produtos básicos para o exterior, como soja, petróleo e carnes ajudou a garantir o recorde nas exportações brasileiras alcançado até julho deste ano. As exportações de produtos básicos cresceram 47,9% nos sete primeiros meses do ano, enquanto as vendas de industrializados avançaram 16,3%.
Esses recordes foram puxados, principalmente, pelo aumento de preços no mercado internacional.
As importações brasileiras continuam crescendo mais que as exportações. Mas houve uma desaceleração dessa tendência no mês passado. A taxa de crescimento das exportações passou de 24,4% para 27,2% no acumulado do ano entre os meses de junho e julho. Na mesma comparação, a taxa de importações subiu menos, de 51,8% para 52,1%.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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