Por Jorge Fernando Carrilho de Almoas
Passado um mês do início do vazio sanitário, o serviço de fiscalização da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), já visitou propriedades em vários municípios e aplicou 188 multas, sendo a maioria por falta de cadastramento da área de plantação.
O vazio sanitário é o período no qual os agricultores de soja do Estado não desenvolvem a cultura, como forma de diminuir a possibilidade do aparecimento da ferrugem asiática na cultura. Das 188 multas aplicadas, 64 foram por áreas em que foi localizada a tigüera (broto da soja) e as 124 restantes não estavam cadastradas, o que representa quase 66% das autuações.
Os fiscais já visitaram os municípios de Ponta Porã, Água Clara, Maracaju, Naviraí, Jateí, Juti, Chapadão do Sul, Costa Rica, São Gabriel do Oeste e Rio Brilhante. Nos casos em que é encontrada a tigüera, o produtor é multado e obrigado a destruir a soja remanescente da última safra. Caso haja recusa, o fazendeiro pode ser multado mais duas vezes, triplicando o valor inicial de 1000 Uferms, que hoje chega a mais de R$ 13 mil.
“Em todas as situações, o produtor pode apresentar defesa e converter a multa em advertência, que fica anexa ao processo. Isso funciona como um sinal amarelo. Caso haja outro episódio posterior, ele já não terá esse benefício e terá de pagar a multa”, adverte Glaucy Ortiz, gestora da área de defesa vegetal da Iagro.
O vazio sanitário vai até 30 de setembro em Mato Grosso do Sul, além de ser realizado em outros oito Estados (Mato Grosso, Maranhão, Paraná, Goiás, Bahia, Tocantins, São Paulo e Minas Gerais).
terça-feira, 19 de agosto de 2008
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