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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Febre aftosa na Paraíba é combatira através do cadastro rural

trabalho de coleta de dados para o cadastro de propriedades rurais - considerado o mais eficiente do País e referência nacional - já foi concluído pela Defesa Agropecuária, órgão vinculado à Secretaria de Agropecuária e da Pesca do Estado (Sedap), em cerca de 42 municípios, principalmente na região do Cariri.

O gerente do órgão, Ricardo Leite, disse que depois de completado, o mapeamento será importante para o combate à febre aftosa. "A Paraíba está solicitando para abril, ou maio do próximo ano, ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, uma auditoria para tornar o nosso estado zona de pelo menos médio risco em relação à aftosa", disse ele.

"O cadastramento - previsto para ser concluído até maio de 2009, na Paraíba - é uma exigência quase internacional junto aos estados do Brasil. É uma das ações mais importantes - uma revolução - que o Governo do Estado está fazendo ao setor primário paraibano, executado principalmente pela Sedap, no intuito original de atender à questão do avanço da Paraíba em relação ao Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, para galgarmos na nossa classificação de risco e podermos liberar nossas fronteiras para exportação de animais", afirmou Ricardo Leite.

Ele acrescentou que, depois da cidade de Soledade, onde estará nesta quarta-feira, a equipe seguirá para realizar o cadastramento no município de Juazeirinho. "Já estamos, também, contactando as prefeituras, que apóiam no fornecimento de guias locais e pessoas que conhecem a área para irem, também, com as nossas equipes a campo, facilitando bastante o trabalho, feito, ainda, com agentes de saúde dos municípios e com apoio da Emater e Ministério da Agricultura e Aesa", informou.

O trabalho de cadastramento de propriedades rurais está sendo feito com uma equipe de 25 profissionais - a maioria técnicos da Defesa Agropecuária do Estado - 10 equipes de campo, cada qual composta por um veículo e dois técnicos (um de nível superior, agrônomo ou veterinário, e outro de nível médio, ou seja, técnico em agropecuária), com todo equipamento necessário, inclusive com aparelhos de GPS, que fazem o georeferenciamento de todas as propriedades. "Nunca foi feito um levantamento assim como está sendo feito agora, no estado", comentou ele.

Depois da coleta no campo, os dados são encaminhados, através de formulários, para a Defesa Agropecuária, onde é feita toda a digitalização. "Todas essas informações estão sendo inseridas no sistema, que é de transmissão de dados on line, ou seja, pela Internet. Com isso, em qualquer lugar da Paraíba, os nossos técnicos, através das suas senhas e logins, entram e também podem fazer a manutenção desse cadastro", esclareceu Ricardo Leite.

"O aspecto interessante desse trabalho de cadastramento é que ele não é um censo, como o IBGE faz, o qual precisa fazer de novo, passados cinco anos. Com o cadastro, não. A grande vantagem dele é que nós vamos atualizá-lo permanentemente, através da emissão da GTA, que é a Guia de Trânsito Animal, onde hoje todo cidadão, para transportar um animal, ou vender, tem que trazer essa guia", disse ele.

No caso do cadastro, acrescentou já existir o local onde o técnico da Defesa Agropecuária, ou habilitado, coloca os dados sobre o animal. "Assim, automaticamente, o sistema atualiza o cadastro do cidadão, como se fosse uma conta bancária", explicou. Ricardo Leite destacou a participação da Aesa (Agência Executiva de Gestão das Águas) no trabalho, com o uso de sistemas de mapa gerados pelo programa GPS, já que o georeferenciamento permite a elaboração de mapas mostrando exatamente onde a propriedade rural fica localizada.

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