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domingo, 10 de agosto de 2008

Intec fará convênio com Embrapa

Em 90 dias será assinado um convênio entre a Incubadora Tecnológica (Intec) de Mogi das Cruzes e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Com isso, pequenos e médios empresários do agronegócio da Cidade e Região poderão ter à disposição toda a tecnologia e conhecimento de uma empresa que já é referência mundial no setor. Entre as 10 companhias atualmente incubadas, apenas uma, a Exa-M, começa a lidar com a área veterinária e poderá ser beneficiada pelo acordo. O apelo, portanto, é que interessados do ramo procurem a Intec e se informem sobre as novas possibilidades que virão.

Durante reunião ontem na Cidade, o consultor do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e à Transferência de Tecnologia (Proeta), da Embrapa, Félix Andrade da Silva, confirmou o interesse em auxiliar os produtores locais, e deixou com o gerente da Intec, Bruno Barattino, a minuta para assinatura do convênio.

Barattino explanou que o sistema não-residente da Intec, por meio do qual a empresa não precisa necessariamente estar instalada na Incubadora para desenvolver tecnologia com apoio do espaço para experimentação, aumenta o beneficiamento do agronegócio local. Já Silva destacou que, após o certame firmado, outros projetos específicos podem ser implantados no Alto Tietê.

A princípio, como destacou, a Embrapa "emprestará" sua própria tecnologia, oferecendo cursos e seus laboratórios para treinar os profissionais e colocá-los a par do que existe de mais recente no mercado. Para tal, não foi descartada a hipótese de ser construído um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) na Cidade. O modelo já é adotado no Distrito Federal, onde três núcleos da Embrapa estão instalados.

O engenheiro agrônomo e coordenador de agronegócios do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Renato Abdo, pontuou que o principal gargalo da produção regional é a pós-colheita, ou seja, há a dificuldade de fazer o produto durar na prateleira. Além disso, ele ressaltou o problema dos dekasseguis, que vão para o Japão em busca de dinheiro e, quando retornam, não se interessam pelo trabalho no campo. "Muito potencial é perdido", categorizou.

Rubens Solovjevas, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, lembrou que o Alto Tietê há muitos anos é classificado como cinturão verde e só suas folhagens respondem por 80% da produção estadual. Ele mencionou, ainda, o expressivo cultivo de caqui, nêspera, orquídeas e cogumelo, porém enfatizou que a elaboração de projetos para a agricultura ainda é uma frustração. "Os agricultores não sabem vender, não têm a noção do comércio. Esperamos uma parceria que traga bons resultados".

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