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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Intoxicação por Maria-mole é a doença que mais mata bovinos adultos no RS

Desse número, nos bovinos, mais de 50% das mortes deve-se a Senecio spp., mais conhecido por Maria-mole, o que representa uma perda anual de 32 mil a 45 mil cabeças/ano, já que é uma toxicose evolutiva e irreversível, e isso representa uma perda econômica de U$S 10 milhões anuais, apenas pelas perdas diretas. De acordo com o pesquisador do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF/Fepagro), o veterinário Fernando Castilhos Karam, a doença que mais mata bovinos adultos no Estado.

Uma das principais preocupações dos especialistas é com a fase atual da planta que está em crescimento e, assim, muitas vezes passa despercebida pelos criadores. E nesse momento, outono/inverno, que ela concentra o maior teor de princípio tóxico. Justamente quando o animal tem reduzida a oferta de alimentos e a Maria-mole está à disposição. Mas os sintomas provavelmente se manifestarão na primavera e no verão seguintes informa Karam.

Como não existe tratamento eficaz, são indicadas diversas alternativas de controle da planta que possam diminuir o prejuízo dos pecuaristas e se possa "conviver" com ela. Em primeiro lugar preciso (re)conhecer as espécies potencialmente tóxicas e difundir entre os meios científicos/acadêmicos e fazer com que isso chegue ao veterinário clínico, de campo, e aos produtores em geral. Também importante conhecer as pesquisas em andamento e o que pode ser encaminhado como alternativas de controle, uma vez que geralmente a ocorrência do grande número de plantas
"indesejáveis" fruto do desequilíbrio ambiental como ao do homem.

O uso de ovinos juntamente com bovinos, observando sempre uma lotação animal adequada oferta de pasto, as roçadas estratégicas, entre outras medidas e recomendações, sempre adequadas a cada propriedade, segundo os especialistas têm sido as ações mais positivas e com melhores resultados em curto prazo.

Plantas tóxicas

No Brasil estima-se que 1.000.000 de bovinos morram anualmente devido a intoxicação por plantas, causando um prejuízo econômico da ordem de U$S 200 milhões. Muitas plantas são desconhecidas e por isso mesmo muitas vezes não são consideradas de importância num diagnóstico veterinário. Esse valor atribuído apenas pelas perdas diretas, as mortes, podendo ser muito maior quando considerados os custos com reposição dos animais perdidos, menor produtividade dos animais atingidos, custos com tratamento, manejo de campo etc.

Há cerca de 30 ou 40 anos a Nova Zelândia, EUA e alguns países da Europa passaram pelo mesmo problema e desenvolveram modelos de controle biológico. Existem estudos no Rio Grande do Sul e no Paraná desde 1997, mas um processo naturalmente longo.

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