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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Operação OGM inaugura Unidade Móvel da SFA/MS

Para inaugurar a "Unidade Volante de Fiscalização da Defesa Vegetal" da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS), Fiscais Federais Agropecuários do Serviço de Sanidade Vegetal e do Serviço de Fiscalização Agropecuária iniciaram na tarde de ontem (18) uma fiscalização de rotina nas 10 algodoeiras (unidades de beneficiamento) dos municípios de Costa Rica e Chapadão do Sul, na região nordeste de Mato Grosso do Sul. O objetivo é coletar amostras (caroços de algodão) para análise e detecção de algodão geneticamente modificado (OGM), proveniente de variedades não autorizadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). O trabalho de fiscalização das algodoeiras na região norte do Estado vai até a próxima sexta-feira (22).

Os serviços de análise e detecção de organismos geneticamente modificados ganharam mais agilidade, agora as amostras coletadas nos estabelecimentos são analisadas em tempo real dentro da "Unidade Volante", equipada com instrumentos necessários para análise qualitativa do algodão. Qualquer parte da planta poderá ser analisada, com exceção da fibra, pois o kit utilizado pelos fiscais tem sensibilidade de 1:700. As amostras analisadas na van, com resultado positivo para OGM, são encaminhadas para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), em Santos (SP), para análise quantitativa.

Batizada de "Operação OGM", a fiscalização será realizada nas 10 algodoeiras da região nordeste do Estado, responsáveis pelo beneficiamento da maior parte da produção sul-mato-grossense. A área cultivada com algodão nas regiões norte/nordeste gira em torno de 37 mil hectares, dos 45 mil hectares cultivados no Estado. A fiscalização de rotina da SFA/MS cobre anualmente em torno de 90% dessa área total de cultivo.

De acordo com o Fiscal Federal Agropecuário Ricardo Hilman, do Serviço de Sanidade Vegetal (SEDESA/SFA/MS), na última safra (2007/2008), não foram encontrados em Mato Grosso do Sul nenhum plantio não autorizado pelos órgãos competentes. Hilman esclareceu ainda que na safra 2005/2006, três produtores foram multados por estarem cultivando algodão transgênico numa área de aproximadamente 3.200 há sem a autorização federal e tiveram a comercialização da safra suspensa e estão respondendo a processo civil junto ao Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).

Na safra 2006/2007 o número de produtores flagrados cultivando irregularmente aumentou, chegando a 16 propriedades, no entanto houve redução do tamanho da área cultivada, apenas 1.800 hectares. Segundo Hilman, as multas para quem cultiva organismos geneticamente modificados sem autorização, variam de 60.000 a 1,5 milhões de reais, podendo pegar até dois anos de reclusão.

A Operação OGM esta sendo coordenada pelos Fiscais Federais Agropecuários Aldo Wagner Beraldo e Ricardo Hilman, sob a supervisão da Coordenadora Substituta de Biossegurança de Brasília, Juliana Ribeiro Alexandre.

(Por: Valter Loeschner)

Fonte: SEDESA / SEFAG - SFA/MS

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