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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

SANIDADE - Raiva bovina exige atenção do criador gaúcho

A confirmação de um foco de raiva bovina esta semana na cidade de Santana do Livramento, trouxe de volta a preocupação com a doença para o setor pecuário gaúcho. O surgimento de foco no Uruguai no início do ano mobilizou as autoridades sanitárias do Estado a tomarem medidas de prevenção através de vacinações e combate a furnas na fronteira, a fim de evitar o surgimento da raiva bovina no país. A raiva bovina é uma doença infectocontagiosa que traz prejuízos ao pecuarista e por se tratar de uma zoonose (doença que pode ser transmitida do animal ao homem) é de importância a saúde pública. As perdas indiretas são significativas e apresentam-se na queda de produção de leite e carne e nos custos de tratamento de profissionais que tiveram contato com os animais suspeitos, pois que poderão se infectar se não forem tratados e vacinados. A doença é causada por um vírus RNA envelopado do gênero Lyssavírus do grupo Rhabdovírus, transmitido pelos morcegos hematófagos infectados. Além disso, eles são responsáveis pela depreciação do couro e perdas de produtividade devido a miíases (bicheira) e infecções secundárias causadas pela ferida deixada pela mordida desses animais. Apresenta período de incubação de 30 a 90 dias e após esse período, o vírus afeta o sistema nervoso periférico e depois passa para o sistema nervoso central, onde sofre multiplicação e dissemina-se por todos os órgãos e glândulas, preferencialmente as glândulas salivares e o vírus é eliminados pela saliva e através dela contamina outros animais e inclusive o homem. A maioria dos casos de raiva no homem tem como origem a transmissão por animais domésticos como cães e gatos. Mas, há relatos de casos de raiva transmitida por herbívoros. Entre as pessoas com potencial de adquirirem a doença estão os profissionais da área veterinária e aquelas que lidam diretamente com os animais a campo. O primeiro sintoma perceptível em um animal contaminado é a mudança de comportamento, em que a maioria se afastam do rebanho, não se alimentam e deixando de beber água, além de apresentarem lacrimejamento e corrimento nasal. A morte ocorre 3 a 4 dias após o surgimento dos sintomas e evolui de forma rápida. Um dos sintomas do desenvolvimento da doença são os movimentos anormais com os membros posteriores, apresentação de dilatação da pupila, tremores musculares e aumeto de libido. Por fim, o animal começa a andar incoordenado com mugidos e caindo, devido a paralisia. A melhor forma de prevenção da doença é através da vacina. No Brasil, a vacinação obrigatória dos animais é adotada em regiões endêmicas como as dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e alguns estados do Norte e Nordeste, que têm maior incidência de raiva em bovinos e eqüinos, por possuírem uma topografia ideal para existência de montanhas, pedreiras e furnas de morcegos hematófagos. Consulte no Portal Agrolink, na seção Vacinas, as bulas completas das principais vacinas anti-rábicas disponíveis no país. Trata-se de um sistema de consulta online com 430 vacinas, de 24 laboratórios e com indicação para 16 espécies animais. A 'Seção Vacinas' permite que o usuário faça pesquisas através da marca comercial da vacina, espécie animal, laboratório e ainda, permite relacionar espécie animal e doença a ser prevenida, permitindo a impressão da bula completa com dados sobre composição, administração e cuidados relativos a aplicação. O usuário encontra ainda artigos técnicos específicos sobre as principais doenças e vacinações.

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