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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Aged realiza “Projeto fazendo Educação” para tratadores de animais

Cerca de 120 tratadores de animais e alguns fazendeiros estão participando do 1º Projeto “Fazendo Educação para Tratadores”, evento idealizado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura (Seagro). O projeto está sendo desenvolvido, no período de 30/08 a 03/09, no Parque Independência, durante a Expoema, pela Coordenadoria de Educação Sanitária e Comunicação, que é chefiada pela médica veterinária Aldenir Paiva (Dila).


Todos os anos, a Aged tem desenvolvido o Projeto Fazendo Educação durante a Expoema e conseguido conscientizar diversos públicos sobre temas relacionados à sanidade animal e sanidade vegetal. Nas outras edições do Fazendo Educação o público-alvo eram crianças de escolas municipais da zona rural, do Ensino Fundamental. Este ano a médica veterinária Dila, sua equipe e os principais diretores da Aged, incluindo o diretor geral, Sebastião Anchieta, resolveram atender a um público bastante específico, mas que lida diretamente com a questão da sanidade, que são os tratadores de animais.


Temas como Febre Aftosa, Mormo e Anemia dos Eqüídeos (A.I.E.), Raiva dos Herbívoros, Brucelose e Tuberculose e Inspeção Animal com técnicas sobre Produção Higiênica do Leite serão abordados durante todo o projeto. O objetivo do projeto é munir os tratadores de conhecimentos sobre saúde animal, visto que são eles que lidam diretamente com os animais, tendo mais condição de observar quando estes estão sendo acometidos por doenças, permitindo um diagnóstico precoce, tanto pelo criador, como pelos médicos veterinários.


O projeto está sendo desenvolvido utilizando palestras como dinâmica principal. Sendo que a metodologia utilizada prevê atividades práticas, atividades individuais e de grupo, e momentos lúdicos como a apresentação da peça teatral intitulada “Vaca Conchita”. De acordo com Aldenir Paiva, coordenadora do Fazendo Educação, as informações obtidas pelos tratadores servirão para que eles tenham um maior envolvimento na prevenção e na busca de soluções das questões sanitárias animais, o que implicará em mudança de atitude por parte deles. “Queremos que estes profissionais compreendam a importância de combater estas doenças e estejam mais integrados com as ações desenvolvidas pela Aged, tendo conhecimento básico sobre as doenças que afetam a saúde humana e animal, sendo, ainda, multiplicadores destes conhecimentos para outras pessoas”, avaliou.


O tratador Geronildo Rodrigues, 31, na profissão há 10 anos, funcionário da BovShop, ressaltou a importância do Fazendo Educação, uma iniciativa considerada por ele como muito boa. “Apesar de ter muitas informações sobre estes temas, sempre há algo novo a aprender e isso nunca é demais pra gente que precisa ter conhecimento. Muitos tratadores que estavam aqui hoje saíram surpresos com informações novas a respeito de situações que eles vivem no dia-a-dia, mas que não sabiam do que se tratava”, disse.


Os primeiros temas abordados foram A.I.E. e Mormo, doenças pouco conhecidas da população em geral e de muitos tratadores recém iniciados na profissão. Quem ministrou a palestra foi o técnico da Aged/Seagro, George Castro, que conseguiu sintetizar os detalhes técnicos mais relevantes sobre as doenças, deixando a platéia bastante curiosa e atenta pelo nível das informações apresentadas. “Este momento é de fundamental importância para estes profissionais que precisam da informação e, pra nós técnicos que queremos fazer a informação chegar na ponta. A educação é nossa principal aliada neste processo de dar condições ao homem do campo de como se prevenir contra estas enfermidades e de ter mais produtividade”, declarou, ressaltando que o índice de Anemia de eqüídeos no Maranhão caiu em torno de 50% nos últimos cinco anos.


Entre os fatores apontados para esta queda está a própria reestruturação do Sistema Estadual da Agricultura (Seagro) e a criação da Aged, em 2002, que passou a fazer um controle efetivo desta zoonose. Também contribuiu a implementação das ações de educação sanitária (entre as quais o Projeto Fazendo Educação); as ações de Vigilância Sanitária; o sacrifício dos animais doentes e, como conseqüência, um aumento do nível de conscientização dos próprios criadores maranhenses.

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