Em menos de 15 dias, é a segunda notícia que o site de Ambiente do clicRBS e o Missão Verde publicam sobre mortandade causada por agrotóxicos.
A mais recente, conta a mortandade de abelhas no município Barra do Rio Azul, no Norte gaúcho. O apicultor Evandro Bagnara perdeu 48 colméias, das 60 que possuía. Este é apenas um dos casos.
De acordo com o técnico da Emater, Carlos Angonese, o uso de um formicida vem aumentando nos últimos anos pelos agricultores da região no combate às formigas com freqüência nas monoculturas de eucalipto, onde se encontra grande número dos insetos.
Na região de São Borja, na fronteira com a Argentina, a mortandade foi de árvores – frutíferas, inclusive. O produtor de tomates, Marino Dani, perdeu 14 mil pés, toda sua produção. O agrotóxico Clomazone foi aplicado em uma lavoura a 2 mil metros de distância e dias depois todo o tomateiro estava morto.
As autoridades ignoram os dados e se esquivam da responsabilidade.
A minha pergunta é: até quando casos assim vão acontecer? Será preciso que os agrotóxicos causem problemas aos humanos para alguma providência seja tomada? Será preciso uma mortandade de pessoas?!
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