Da Redação
Agricultores familiares com operações de crédito rural do Pronaf superiores a R$ 12 mil amparadas pelo Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) ou pelo Proagro tradicional poderão apresentar as análises química e física de solo ao agente financeiro até quatro meses após a contratação. O prazo e o valor aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) valem apenas para a Safra 2008/2009. Na Safra 2009/2010, voltará a ser aplicada a exigência de análise de solo para empreendimentos acima de R$ 8 mil.
O coordenador-geral do SEAF na Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), José Carlos Zukowski, explica que foi adotado tratamento de transição nesta safra porque a resolução do CMN incluiu um grande número de agricultores familiares, principalmente na região Sul. “Muitos ainda não realizaram as análises”, lembra.
Zukowski afirma que o ideal é que toda lavoura, mesmo as com valor inferior ao estipulado pelo Conselho Monatério, tenha análise de solo, que deve ser feita antes do preparo da área e da aplicação de insumos para o plantio. “É um procedimento importante para que o agricultor, com um melhor conhecimento do solo, tome as medidas necessárias para evitar prejuízos, obter uma boa colheita e melhorar a produtividade e a renda”.
O coordenador ressalta que é necessário que a coleta de amostras seja orientada por técnico habilitado para que a análise de solo tenha validade e aplicabilidade. “Esse trabalho pode ser realizado pelas entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, mas o agricultor pode valer-se de empresas privadas de assistência técnica ou de profissionais autônomos habilitados”.
A resolução do CMN que aprovou o prazo de apresentação das análises de solo ao agente financeiro também ampliou de quatro para dez anos a validade das análises físicas.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente