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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Amazônia tem 24 espécies de plantas ameaçadas de extinção

Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou, nesta sexta-feira (19), uma revisão da lista oficial das espécies vegetais ameaçadas de extinção. São 472 plantas, das quais 24 são nativas do bioma amazônico. Entre elas estão o mogno, a castanha-do-Brasil – também conhecida como castanha-do-Pará – e o pau-rosa

A região mais ameaçada é a mata atlântica, com 276 espécies, seguida pelo cerrado, com 131, e pela caatinga, que tem 46 vegetais em perigo. A lista é quatro vezes maior que a anterior, publicada em 1992, que reunia 108 espécies. Nenhuma planta que estava ameaçada de extinção nessa época saiu da lista.

De acordo com nota publicada pelo ministério, o aumento das espécies ameaçadas se deve à pressão exercida pelo homem sobre as florestas e ao maior conhecimento científico sobre a flora brasileira.

O primeiro efeito prático da publicação da lista é a proibição da coleta desses vegetais. A partir de agora, qualquer manuseio dessas espécies tem que ser autorizado pelo Ibama. O MMA também anunciou que planejará, nos próximos cinco anos, ações para que essas espécies deixem de ser ameaçadas.



Desentendimento


A elaboração da lista de espécies em extinção foi encomendada pelo governo à Fundação Biodiversitas, uma ONG especializada em realizar estudos sobre a conservação da fauna e da flora. De acordo com a fundação, 290 biólogos trabalharam na elaboração da lista, que foi entregue no final de 2005 ao MMA, e continha 1495 espécies ameaçadas, das quais 60 pertenciam à Amazônia.

A relação publicada nesta sexta-feira, contudo, relaciona apenas um terço dessas plantas como ameaçadas de extinção. A justificativa do ministério é que não há informações científicas suficientes – dados como distribuição geográfica e riscos sofridos – para classificar as espécies restantes como ameaçadas de extinção. Elas foram relacionadas no documento oficial em uma lista à parte, onde são descritas como “com deficiência de dados”, e não estão sujeitas às restrições impostas às outras espécies.

Em nota divulgada à imprensa, a Biodiversitas afirma que utilizou no estudo os critérios da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), que são internacionalmente aceitos, e que não reconhece a lista oficial. “A nova lista de plantas ameaçadas de extinção no Brasil não corresponde à lista indicada pela comunidade científica brasileira, coordenada pela Biodiversitas”, diz o documento.

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