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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dia Mundial da Raiva: doença mata 40 mil bovinos por ano

das zoonoses de maior importância na saúde pública no Brasil será lembrada neste domingo, 28. O Dia Mundial da Raiva foi instituído há dois anos, para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenção, vigilância e o controle da doença, que pode atacar animais herbívoros, como bovinos, caprinos, ovinos e pessoas. Dados do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (PNCRH/Mapa), apontam que, no Brasil, a raiva é responsável pela morte de aproximadamente 40 mil bovinos por ano.

A doença é letal e acarreta prejuízos da ordem de US$ 200 milhões por ano à cadeia produtiva de bovinos. A morte do animal ocorre em aproximadamente dez dias do contágio. Há risco para a saúde pública, pois a doença pode atingir humanos que lidam diretamente com o rebanho.

Para evitar a raiva nos herbívoros, é preciso, mais do que vacinar periodicamente os animais, controlar o agente transmissor. O principal é o morcego vampiro Desmodus rotundus, que se alimenta com o sangue de bois, cabras, ovelhas e cavalos. O animal agredido apresenta um pequeno ferimento, com uma marca de sangue escorrido. O controle da população do morcego é uma das principais formas de evitar a contaminação dos rebanhos.

Ações – Como medidas para prevenção da doença nos herbívoros, em 2007, foram treinados mais de 600 profissionais do Mapa, de órgãos executores estaduais de Defesa Sanitária Animal, do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde. Na ocasião, foram distribuídos 140 kits com equipamentos para controle dos morcegos e os resultados desse trabalho já podem comprovados.

No primeiro semestre deste ano, aumentou 26,71% o número de morcegos hematófagos capturados, com redução de 18% na ocorrência de focos da doença, em comparação com os seis primeiros meses do ano passado. Além disso, até o mês de setembro de 2008, foram comercializadas cerca de 66 milhões de doses de vacina anti-rábica para animais no País.

Sintomas – Algumas características identificam o animal doente, que se isola do rebanho, saliva excessivamente, não bebe e não come, apresenta andar cambaleante e dificuldade para ficar em pé. Na fase final, a doença paralisa os quartos posteriores e o animal não consegue mais se levantar.

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