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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Entidades se reúnem para discutir projetos no semi-árido

Representantes de entidades integrantes do Fórum Piauiense de Convivência com o Semi-árido estiveram reunidos na última terça-feira, 02, no auditório da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETAG) para a socialização de informações sobre o andamento de projetos executados pelas entidades no semi-árido.

O Fórum começou a ser articulado ainda na década de 80, com a nomenclatura de Fórum de Combate à Seca. E a partir de 1998, ele se reestrutura como mobilizador e articulador das ações de convivência com o semi-árido.

Atualmente, o Fórum é constituído por 15 entidades da sociedade civil entre organizações não-governamentais e movimentos sociais que atuam no semi-árido piauiense. Entretanto, participam ativamente das discussões as seguintes entidades: Cootapi e Associados, Fetag, Cáritas Brasileira, Obra Kolping, Centro Regional de Assessoria e Capacitação (Cerac), Centro Mandacaru e Escola Paulo de Tarso, mobilizadas por uma Coordenação Executiva (CE) formada por representantes da Cootapi, Cáritas Brasileira, Kolping e Fetag.

Durante a reunião, os representantes debateram o andamento das atividades dos dois maiores programas que estão sendo desenvolvidos atualmente no Piauí, ou seja, o Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semi-Árido: Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC) e o programa Uma Terra e Duas Águas (P1 2).

Esses programas vêm desencadeando um movimento de articulação e de convivência sustentável com o ecossistema do semi-àrido, através do fortalecimento da sociedade civil, da mobilização, envolvimento e capacitação das famílias, com uma proposta de educação processual.

O objetivo do P1MC é beneficiar famílias em toda região semi-árida, com água potável para beber e cozinhar, através das cisternas de placas. Cada cisterna tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água, captada através de calhas instaladas nos telhados.

O objetivo do P1 2 é ir além da captação de água de chuva para o consumo humano, avançando para a utilização sustentável da terra e o manejo adequado dos recursos hídricos para produção de alimentos (animal e vegetal), promovendo a segurança alimentar e a geração de renda.
Mais de 75 mil pessoas em todo o semi-árido piauiense foram beneficiadas com cisternas construídas através desses programas, o que representa vida independente, autônoma para milhares de famílias e com a liberdade de escolher seus próprios gestores públicos, além da busca e conhecimento por outras técnicas de convivência com o Semi-Árido, mais saúde e mais tempo para cuidar das crianças, dos estudos e da vida, em geral.
Para o Coordenador Executivo do Fórum de Convivência com o Semi-Árido, Washington Soares, o Fórum é um espaço de articulação, mobilização de ações educativas/formativas na perspectiva da convivência com o semi-árido piauiense.
"O Fórum é um importante ambiente de formação e mobilização social, onde procuramos refletir sobre uma nova forma de olhar o ser humano, desenvolvendo alternativas de vida dignas, independentes e estratégicas voltadas para a convivência harmoniosa com o semi-árido", enfatiza Washington.
Ele acrescenta que o Fórum trabalha diversas vertentes como a segurança alimentar e nutricional; discute atividades produtivas viáveis na região semi-árida, como a caprinocultura, criação de abelhas; produção e acúmulo de sementes, ações de cunho ambiental como cuidados e manejo do solo; garantia e preservação dos recursos hídricos; combate à desertificação. Todas as ações com fundamento educativo, além da proposição de políticas públicas sustentáveis para famílias do semi-árido piauiense.





MAIS INFORMAÇÕES:



CÁRITAS BRASILEIRA (João evangelista): 3233-6302



COOTAPI E ASSOCIADOS (Washington Soares): 3222-9100
Fonte: ASCOM

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