O fechamento do frigorífico Campo Oeste em Campo Grande deve somar prejuízos de R$ 8 a 12 milhões para os produtores rurais. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Ademar Silva Junior, comenta que é difícil calcular ainda o valor real do débito. “Os nomes que constam na certidão da junta comercial do frigorífico simplesmente não foram encontrados, e é um terceiro que era responsável pela operação da Unidade”, comenta o presidente.
Ademar defendeu uma regulação tributária destes frigoríficos e explicou que com o crescimento do mercado de carnes no país, os estabelecimentos de pequeno e médio porte começaram a abastecer o mercado interno e passaram a concorrer com grandes frigoríficos pela aquisição do rebanho. “Os estabelecimentos de pequeno porte não tem as mesmas condições dos grandes”, comentou o presidente.
A FAMASUL deve orientar juridicamente os produtores rurais que foram lesados pelo estabelecimento. “Estamos estudando formas para minimizar os prejuízos”, comentou o presidente da entidade. Silva Junior frisou ainda a importância dos produtores rurais venderem gado a vista, principalmente para estabelecimentos que não tem informações mais concretas de sua atividade.
O presidente da entidade fez um “alerta” para o pecuarista. “Hoje, o produtor rural não pode estar desinformado sobre seus negócios. Ele precisa e é muito mais simples ter informações sobre esses estabelecimentos comerciais”, apontou.
Hoje, a partir das 14 horas, a entidade se reúne com produtores que foram prejudicados com o fechamento dos frigoríficos.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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