Os promotores de justiça Dalva Falcão e Alberto Fonseca, da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, estiveram reunidos na manhã de hoje com representantes da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado de Alagoas (Adeal), da Secretaria Estadual de Agricultura e da Associação dos Municípios de Alagoas, para dar continuidade a discussão das medidas que vão ser adotadas para reativação dos 73 matadouros municipais interditados, por falta de higiene ambiental.
Na reunião alguns pontos foram colocados em destaque, como a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta ( TAC), firmando o compromisso das prefeituras de ter condições suficientes para reativar e manter em funcionamento com condições necessárias para a sociedade.
De acordo com o secretário de Agricultura, Jorge Dantas, cerca de 40 matadouros não tem a mínima condição de funcionamento, mas caso as prefeituras desses municípios queiram ter um matadouro na sua cidade, terão que assinar o TAC, mesma forma que os outros 33, que estão com condições mínimas. Na proposta, os matadouros de todo o estado seriam divididos em três grupos, sendo 33 divididos nos dois primeiros, que tem condições aptas para o funcionamento e o restante seriam avaliadas as proposta lançadas pela prefeitura de cada município. Os municípios, Delmiro Gouveia, Satuba, Igreja Nova, Rio largo e Cururipe, foram os matadouros citados como aptos para o funcionamento em curto prazo, para que não venha acontecer o desabastecimento.
“Existem municípios que não tem a mínima condição de funcionamento. O município de Arapiraca é o que mais abastece uma grande região e menos sem condição alguma de funcionamento, já que fica em frente ao lixão”, ressaltou Jorge Dantas
Os 73 matadouros foram interditados durante uma visita realizada no mês de julho deste ano, com base no relatório elaborado pelos técnicos da Agência de Defesa Agropecuário de Alagoas (Adeal) , que visitaram 81 matadouros em 79 municípios alagoanos.
por Gilca Cinara - colaboradora
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