Piauí é referência em produção de caju e castanha

Piauí é o segundo maior produtor de caju do Brasil, ocupando uma área de 179 mil hectares, que representa um crescimento de 35% em relação ao ano passado. No Estado existem 20 agroindústrias de beneficiamento da castanha de caju e a produção é de 65 mil nesta safra. O Pólo de Picos é uma referência para o Piauí em caju e castanha. O setor gera cerca de 30 mil empregos permanentes e 60 temporários. Os produtores de caju se voltam mais para a produção e comercialização da castanha.



O secretário Élcio Portela garantiu que a Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR) está atenta ao desenvolvimento da safra e já destacou um técnico para acompanhar todo o processo. “A safra ainda não começou totalmente, porque o pico da produção só acontece nos meses de setembro e outubro e estamos alerta para o desenvolvimento de todo o processo através dos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) e do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)”, ressaltou.



Uma das providências é a aquisição de atomizadores e produto químico utilizado na pulverização dos cajueiros, ainda no estágio da florada, quando a planta é atacada pela mosca branca que pode provocar prejuízos à plantação. Segundo o secretário Élcio Portela, a ação da SDR tem sido a de prevenir qualquer tipo de prejuízo, mas a safra de caju não foi afetada pela praga. A preocupação maior é garantir a florada para produção do mel.



A produção de caju pelo Piauí foi assunto de destaque no Globo Rural, edição do último dia 26, ressaltando que “a plantação de caju no Piauí ocupa uma área de cerca de 179 mil hectares. Um crescimento de 37% em relação ao ano passado. Tudo indica que a gente vai ter excelente resultado este ano na cajucultura. Esperamos bons preços e, com certeza, a gente terá um grande retorno este ano no nosso Semi-árido”, avaliou Jeová Ferreira, ouvido pelo repórter do Globo Rural.



Segundo o IBGE, a produção de castanha no Piauí deve chegar a 65 mil toneladas. Parte da produção será beneficiada em minifábricas, montadas pelos pequenos agricultores em pleno semi-árido. São nove minifábricas comandadas pela Cooperativa dos Cajucultores. Juntas, elas vão beneficiar cerca de 200 mil quilos de castanha, destaca a matéria do Globo Rural.
Fonte: riachaonet

Edição: Luana Sena