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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Rio Grande do Sul é o primeiro estado a ter georreferenciamento para gado de leite

Da Agência Safras


O Dia Estadual do Leite, comemorado nesta quarta-feira (17), representará um marco para o setor. Na ocasião, será assinado o contrato para a implantação do Geoleite, que consiste no georreferenciamento de todas as propriedades rurais produtoras de leite do Rio Grande do Sul. O programa é uma parceria do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat-RS) com o Fundesa - Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Secretaria da Agricultura, Ministério da Agricultura e a Universidade Federal de Santa Maria.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, diz que com esse instrumento, o Rio Grande do Sul dá um passo importante para avançar com seus produtos no mercado internacional. Segundo ele, é uma ação inédita desse porte no Brasil, já que nenhum estado brasileiro possui o georreferenciamento no gado de leite. O Geoleite será aplicado pela Universidade Federal de Santa Maria e tem também a participação da Fetag - Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul, e a Farsul - Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul.

É também um grande passo que damos no Estado para a complementação de nossa segurança sanitária, acrescenta Palharini. Segurança sanitária será um dos temas do AVISULAT 2008, evento que reúne os setores de aves, suínos e leite em novembro, em Bento Gonçalves. Ele é coordenador do evento na área de laticínios. Em relação ao georreferenciamento, as empresas não terão gastos com o software, que será custeado com recursos do Fundesa.

A produção de leite envolve direta e indiretamente 340 mil pessoas no Rio Grande do Sul. É a atividade que possui a maior distribuição de renda às famílias. O Estado ocupa a segunda colocação entre os produtores de lácteos do Brasil, devendo chegar neste ano a 3 bilhões de litros. O consumo de leite entre os gaúchos é de 180 litros/per capita, superior ao do País, que está em 141 litros. Fica abaixo, porém, do consumo indicado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 217 litros/ano.

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