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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sergipe e Bahia unidos para combater pragas na citricultura

Apesar de serem zonas livres das pragas que atingem a cultura de citros, representantes das Secretarias da Agriculta de Sergipe e da Bahia se reuniram na manhã da última quinta-feira, 11, para desenvolver ações preventivas com o objetivo de evitar a entrada de material de multiplicação vegetal nos Estados. A principal preocupação é com o Grening, doença causada pela bactéria Candidatus liberibacter spp. considerada a pior praga da citricultura no mundo. Ela foi identificada em alguns Estados brasileiros em 2004.


Sergipe e Bahia somam uma área plantada de aproximadamente 120 mil hectares de citros. Os estados decretaram portarias estaduais para regulamentar a entrada, o trânsito e o comércio de frutos, borbulhas e mudas oriundas dos estados infectados com doenças relacionadas à citricultura.


De acordo com Paulo Viana, secretário da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário de Sergipe, é preciso produzir e pensar no futuro. “O momento de priorizar esse combate é agora, com a prevenção e o trabalho de conscientização de que somos zonas livres. O sucesso da agricultura está na sua organização”, explicou.


Para Geraldo Simões, secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia, é importante que exista um reconhecimento oficial por parte do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa) em relação ao status de zona livre de doenças do citros para que as ações estaduais possam ser mais firmes. “Essa é uma cultura muito importante para a economia dos dois estados. É preciso trabalhar junto para reforçar a fiscalização nas barreiras sanitárias, tendo em vista que a localização da Bahia e de Sergipe facilita a passagem para os outros estados do Nordeste”, destacou.


Ações


Durante o encontro, foram debatidas a uniformização das ações nos Estados e a elaboração de um programa que contemple o apoio à pesquisa, à assistência técnica e à fiscalização. Os principais pontos são o cultivo de citros em viveiros telares e o incentivo à compra de mudas certificadas e geneticamente melhoradas, além da integração entre a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a Empresa de Desenvolvimento Agrícola da Bahia (EBDA), a Embrapa e universidades.


Para a execução de uma agenda estratégica foi criada uma comissão composta pelo diretor presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, pela diretora de Defesa Vegetal e Animal da Emdagro, Salete Vieira, pela gerente de Defesa Vegetal da Emdagro, Maria Aparecida Nascimento, pelo diretor geral da Adab, Altair Santana, e pelo diretor de Defesa Vegetal da Adab, Cássio Peixoto.


Sintomas da doença


Os sintomas do Greening podem ser observados em várias partes da planta, como ramos, folhas e frutos. A maior característica se manifesta nos frutos, que, na parte externa, apresenta deformação, além da redução do tamanho e do aumento da incidência de queda. Pode ocorrer a maturação irregular, com manchas circulares verde-claras na casca.


Na parte interna, há uma deformidade visível, as sementes ficam abortadas e a parte branca da casca tem maior espessura do que no fruto normal. As folhas apresentam coloração amarelo-pálida, com áreas de cor verde, formando manchas irregulares amareladas.

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