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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Horta rende 70 mil reais por ano em Lagoa Alegre
No período do verão (junho a dezembro), são produzidos três hectares de melancia
A Associação dos Horticultores de Campo Verde, beneficiada com recursos do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) e Prefeitura de Lagoa Alegre, está gerando trabalho e renda para os horticultores.

Beneficiada pelo Projeto Cinturão Verde, a horta da Associação dos Horticultores de Campo Verde possui quatro hectares e recebeu orientação do Emater para promover melhorias na correção do solo, e hoje detém infra-estrutura, como poço tubular e sistema de energia elétrica.

Situada na estrada que liga os municípios de Lagoa Alegre e José de Freitas, a 49 quilômetros ao norte de Teresina, a Associação dos Horticultores de Campo Verde aumentou a sua receita anual e hoje a renda chega a R$ 70 mil, que mensalmente é dividida entre os associados.

“Cada trabalhador da Associação dos Horticultores de Campo Verde recebe mensalmente em torno de R$ 600, que tem melhorado a qualidade de vida das famílias que residem e trabalham no projeto de geração de renda e inclusão social”, disse o presidente da associação, Amadeu Oliveira.

Além de melhoramentos, na estrutura de transporte e assessoramento técnico foi construído um galpão de armazenamento da produção. "Aproveitando um poço tubular, que tem vazão de 16 mil litros por hora, foi construído um conjunto de irrigação por aspersão. A área foi preparada com uma tonelada de adubo orgânico, uréia e adubo químico, pois o solo tinha fertilidade muito baixa, além de ser muito seco, por isso precisava ser adubado e irrigado", explica o engenheiro agrônomo Francisco Alves, extensionista do Emater responsável pelo projeto.

Produção na linha do empreendedorismo

De acordo com Alves, o mercado para os produtos oferecidos pela associação é considerado estável, pois se trata de horticultura e arroz, produtos que fazem parte da alimentação básica dos moradores da região. Mas, também a venda dos produtos já ultrapassa a região de Lagoa Alegre, chegando a José de Freitas, Miguel Alves, Cabeceiras, indo até Teresina, através do Programa Compra Direta Local.

No período do verão (junho a dezembro), são produzidos três hectares de melancia, beterraba, feijão, 20 mil pés de alface, seis mil mudas de cebolinha, pimentão e coentro. No período do inverno (janeiro a maio), quando o terreno está inundado, a área é ocupada pela cultura do arroz.

"Estes horticultores entraram na rota da prosperidade, como sempre preconizou o governador Wellington Dias. Com união, organização, assistência técnica e uma grande capacidade empreendedora, estão saindo da linha da pobreza", enfatizou o engenheiro agrônomo Francisco Guedes, diretor geral do Emater.

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