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domingo, 25 de janeiro de 2009

Prevenção e controle da mosca-branca no tomate contribuem para safra mais rentável com menos transtornos para o produtor

A cadeia produtiva do tomate movimentou nas últimas safras mais de R$ 1,8 bilhão, cerca de 16% de todo o PIB gerado pela produção de hortaliças no País. Nós últimos 25 anos, o setor tomateiro registrou um crescimento de 113%. Hoje, cerca de 65% dos tomates produzidos no Brasil destinam-se ao segmento de mesa; o restante é destinado às indústrias, atendendo uma diversificada linha de derivados, que inclui fabricação de extratos, molhos prontos, tomates-secos e especiarias. Os dados são do Instituto UNIEMP - Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa.

Para fazer frente à demanda agrícola deste produto tão consumido, os produtores precisam estar constantemente atentos ao controle de pragas que podem causar sérios prejuízos econômicos e comprometer a sua produtividade. Atualmente, uma das pragas que mais causam danos a esta cultura é a mosca-branca, não somente pelo dano direto causado pelo inseto (que injeta toxinas nos frutos), mas pelo fato de ser vetor do Geminivírus, que afeta a produtividade da cultura, de modo a paralisar o crescimento da planta, reduzindo o número de frutos e desestabilizando o processo de amadurecimento.



A mosca-branca também facilita a transmissão de uma doença conhecida como mosaico dourado, que ataca diretamente as folhas do tomateiro, diminuindo a sua produtividade, ocasionando perdas em qualidade, que afetam a produção, ou comprometem sua comercialização e processamento industrial.




Sérgio Benvenga, consultor da Gravena Ltda, explica que a imigração do inseto adulto acontece principalmente por conta de restos culturais nas proximidades da área cultivada, bem como de hospedeiros alimentares nas áreas próximas ao cultivo. “O inseto apresenta vários hospedeiros alimentares, alguns até de interesse comercial como a soja e o feijão, que podem estar sendo cultivados nas áreas adjacentes às plantações de tomate sendo, portanto, estas as fontes de imigração de adultos. Se a lavoura não for tratada a tempo, as perdas com a mosca-branca podem afetar até 70% da produtividade das lavouras“, salienta o consultor.




O inseto, que ataca a parte de baixo das folhas, suga a seiva das plantas e as deixa debilitadas, e uma vez que atua como vetor de viroses, também pode comprometer o crescimento da planta, diminuir o número de frutos produzidos ou mesmo promover seu amadurecimento precoce e irregular. De acordo com Benvenga, os principais sintomas causados pela mosca-branca começam nas folhas e “seguindo para uma amarelecimento geral das folhas, perda de vigor da planta e porte reduzido“.



Fabio Maia, gerente de Culturas Hortifruti e Citrus da Bayer CropScience, explica que, para o controle e prevenção da praga, o produtor deve analisar o local do plantio, evitar o escalonamento do plantio e fazer controle com inseticidas específicos para a mosca-branca. “É muito importante também que as equipes de campo sejam treinadas para a correta detecção da praga. Assim, será possível realizar a amostragem regular, preferencialmente duas vezes por semana para definir o tipo de aplicação química quando o nível de controle for atingido“.



Soluções para o controle do pequeno inseto



Para auxiliar nos processos de controle, prevenção e manejo de resistência da mosca-branca, a Bayer CropScience oferece aos produtores duas soluções inovadoras de aplicação combinada.




Uma delas é o Connect, produto com formulação de alta tecnologia, é proveniente da mistura de dois ativos diferentes. Isto o torna ideal no manejo de resistência, uma vez que sua atuação controla de forma eficaz a ampliação das moscas-brancas migrantes. Isso só é possível porque possui efeito de contato somado à boa aderência, penetrabilidade via folha e seu bom efeito de choque.




Já o Oberon, inseticida/acaricida que inibe a biossíntese de lipídios e interfere na oviposicão das fêmeas da mosca-branca. A ação do produto provoca deformação e infertilidade nos ovos, colaborando na redução da população de adultos. O Oberon é a principal solução para o controle das ninfas. Outros benefícios do produto o posicionam como uma das melhores opções na prevenção e controle da praga: adesão a camadas cerosas da planta e a rápida penetração do produto nas folhas, onde são formados pequenos depósitos do seu eficiente ingrediente ativo; alta eficiência sobre ovos, ninfas e fecundidade de adultos da mosca-branca; baixo risco de lavagem por chuvas e boa seletividade aos inimigos naturais.




O uso combinado de Connect e Oberon proporciona um melhor controle e uma menor transmissão de viroses, por meio do controle de vetores, diminuindo assim, o risco de infestação. “Com o tratamento em dia, as plantações ficam menos vulneráveis à praga e os, produtores, menos preocupados”, conclui Maia.

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