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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Depois da Quarentena - Adapec libera Fazenda Beatriz de Pedro Afonso

Termina nesta quarta-feira, 25, a quarentena na Fazenda Beatriz, a 50 Km de Pedro Afonso, região Centro-norte do Estado. Essa é a última etapa antes da desinterdição da propriedade, que registrou um caso de estomatite vesicular no dia 16 de janeiro. Com a liberação da fazenda, nesta quinta-feira, dia 26, o trânsito de animais num raio de dez quilômetros do foco será normalizado.

Segundo a médica veterinária e coordenadora de Sanidade Animal da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, Marilene Nesso, a propriedade só pode ser liberada após a quarentena, que tira qualquer dúvida sobre o fim do ciclo da doença.

Com a situação sanitária normalizada, a expectativa é que as exportações de carne, seus produtos e subprodutos para a Rússia se normalizem. O governo russo é o único em todo o mundo a fazer restrições de comercialização por causa de focos de estomatite vesicular. A doença é endêmica, ou seja, comum nas Américas, e sua forma de transmissão ainda não foi bem esclarecida pela Ciência. “Todas as medidas sanitárias para contenção do foco, sugeridas pela OIE – Organização Mundial de Saúde Animal – foram tomadas”, explica a médica veterinária, citando a interdição da propriedade e proibição do trânsito de animais próximas ao foco, além de ações de educação sanitária com produtores.



Casos
No dia 19 de setembro foi registrado o primeiro foco da doença no Tocantins, que ocorreu no município de Paranã, no Sítio Maré Mansa. Após o fim dos sintomas da doença, a propriedade foi liberada no dia 05 de novembro. Já em 19 de outubro, foi notificada a doença em sete animais na Fazenda Boa Vista, em Jaú do Tocantins. A Fazenda foi desinterditada no dia 26 de dezembro.



Estomatite Vesicular
A doença acomete eqüinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres, e pode ser transmitida ao homem. Os sinais clínicos nos animais são semelhantes aos observados na febre aftosa, como aftas, febre e salivação. O período de incubação vai de 2 a 8 dias, sendo que o curso da doença varia de 2 a 21 dias.

O tratamento constitui, basicamente, no oferecimento de proteção aos animais infectados por meio de acomodações adequadas, água fresca e alimentação apropriada. Não há medicação para o controle da doença viral, mas o proprietário pode fazer tratamento para acelerar a cicatrização das feridas.



(Com informações da Ascom Adapec)

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