Com o objetivo de diminuir os riscos à saúde pública, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), instituiu, nesta segunda-feira, o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal. Ao contrário da febre aftosa, cuja maior preocupação são os prejuízos econômicos, a brucelose e a tuberculose são zoonoses, ou seja, podem atingir seres humanos.
“Controlar essas enfermidades significa também proteger a saúde dos consumidores de produtos e sub-produtos animais. Com o programa pretendemos assegurar a redução gradativa da incidência dessas doenças no rebanho alagoano”, explica Hibernon Cavalcante, diretor-presidente da Adeal.
Com a instituição do programa estadual, a partir desta segunda-feira passa a ser obrigatória a vacinação contra a brucelose de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, de três a oito meses de idade. A aplicação deve ser feita por médicos veterinários habilitados no programa e cadastrados na Adeal.
“A realização da vacinação é a principal ação do programa. Só um trabalho minucioso e bem feito de imunização das bezerras vai possibilitar a erradicação da brucelose”, enfatiza a diretora técnica da Adeal, Rosângela Albuquerque, lembrando que não existe vacina contra a tuberculose.
Para retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite o trânsito intra e interestadual dos animais, será preciso comprovar a vacinação das fêmeas contra a brucelose. Machos e fêmeas destinados à reprodução ou à participação em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações de animais devem possuir resultados negativos aos testes de diagnóstico para brucelose e tuberculose. Os exames devem ser realizados por médicos veterinários habilitados e cadastrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente