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quarta-feira, 25 de março de 2009

Empresa holandesa quer se instalar no Estado

Controlar pragas de forma biológica. Esse é o negócio da Koppert Biological Systems, que pretende aportar no Ceará. A empresa holandesa atua em 60 países e tem sucursais em 12 deles. No Brasil, a atuação chegaria por Fortaleza. Para isso, Paul Koppert, o dono, e Michel Alene, diretor técnico, estiveram reunidos com produtores, pesquisadores e representantes do Governo do Estado no encontro semanal do Agropacto.

De acordo com Francisco Zuza de Oliveira, diretor de Agronegócios da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), que vem negociando com a Koppert há três anos, a vinda da holandesa significa a chance de dominar uma tecnologia fundamental para o desenvolvimento do setor na Região. “Eles começaram com um ideal, e já disseram não ter pressa para vender, mas para encontrar parceiros e multiplicar o conhecimento”, afirma um animado Zuza.

Para João Teixeira, produtor de banana e mamão na Chapada do Apodi, as pragas podem significar até 100% de perda para o agricultor. “Tem alguns tipo de pragas que aniquilam toda a produção”, conta. João acredita que a vinda da Koppert para o Ceará pode levar o Estado a possuir uma tecnologia de ponta e solucionar de vez problemas que prejudicam as plantações. Para ele os custos devem compensar. “A gente acha que serão soluções mais econômicas do que os agrotóxicos e fungicidas aplicados atualmente”, avalia.

Pragas
O controle biológico de pragas consiste no desenvolvimento de um processo natural de regulação populacional através de inimigos naturais. Na primeira etapa deste processo são identificados os inimigos naturais da praga específica para cada cultura (principal organismo que causa danos econômicos às lavouras). Quando reconhecidos, o principal desafio passa a ser a reprodução desse inimigo natural em grandes quantidades e com custos reduzidos. Alguns em forma de pequenos insetos são levados às plantações e soltos no local.

Entre os benefícios deste modelo de combate está a substituição do uso de agentes químicos prejudiciais à terra e ao homem consumidor. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia já vem desenvolvendo a tecnologia no Brasil e já utiliza o Baculovírus anticarsia, um inimigo natural da lagarta da soja. No Ceará, a Embrapa, assim como a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual do Ceará (Uece), deve trabalhar em conjunto com a Koppert, que já prevê a contratação de engenheiros e técnicos no Estado. (Henriette de Salvi)

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