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domingo, 1 de março de 2009

Febre aftosa ainda isola rebanho do Estado do Piauí

O deputado João Madison Nogueira (PMBD), cobrou ações do Governo do Estado contra o isolamento agrope-cuário do Piauí no que se refere ao risco desconhecido da febre aftosa, na tribuna da Assembléia Legislativa, na primeira sessão pós-carnaval. A deputada Lilian Martins (PSB) afirmou que a Adapi (Agência de Defesa Agropecuária do Piauí) está adotando providências para tirar o Piauí da condição de risco desconhecido de febre aftosa.
João Madison alegou que há doze anos não são registrados casos de aftosa no rebanho piauiense. No entanto, os criadores não conseguem o certificado no Ministério da Agricultura em função da falta de estrutura do governo e ao fraco trabalho da Agência de Defesa Agropecuária (Adapi).

“Isso está prejudicando os criadores da região Sul. Reconhecemos o esforço do governo, mas não é apenas a vacinação. É preciso fazer o zoneamento e até agora, nada! Na prática, não funciona”, reclamou João Madison.

O parlamentar alegou que o preço do rebanho bovino no Piauí é desvalorizado em comparação com o mesmo animal de outros estados. Segundo ele, o preço da rés no Piauí é a metade do preço do mesmo animal na Bahia. E ainda existem restrições dos criadores para venderem gado para outros estados, porque o Piauí é tido como zona de risco desconhecido de aftosa.

“Na região Nordeste apenas Piauí, Ceará e Alagoas continuam no risco desconhecido da aftosa. Em todo o país são apenas cinco estado. Isso é grave para o Piauí, pois estamos sem ter para onde vender o rebanho”, advertiu o deputado Edson Ferreira, alegando que o Piauí está ficando isolado no Nordeste.

A deputada Lilian Martins, assumiu a defesa do Governo e afirmou que a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí tem trabalhado para tirar o Piauí da situação de risco desconhecido, mas que o esforço demanda tempo.

Lilian Martins frisou que houve a expansão das ações da agência em todas as regiões do Estado. Houve contratações e ampliação da cobertura e fiscalização.

Ela informou que até junho será divulgado o resultado da inspeção realizada pelo Ministério da Agricultura, que deve elevar a situação do rebanho piauiense para “risco médio”.

Uma comissão do Ministério da Agricultura esteve no Piauí fazendo as inspeções iniciais que vai resultar num relatório para avaliar a condição do Piauí sair da condição de risco desconhecido. A vacinação contra febre aftosa foi satisfatória e atingiu mais de 82% do rebanho piauiense. A vacinação foi realizada em duas etapas e subsidiada pelo Governo do Estado, mas que precisou pressionar os criadores com multas e até prisão para garantir a vacinação.

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