segunda-feira, 9 de março de 2009
Floresta energética contra o desmatamento
Com a finalidade de atender a demanda por lenha de forma contínua e sustentável, diminuindo a pressão sobre as florestas nativas, a Embrapa Amazônia Ocidental desenvolve pesquisa com as espécies Acacia mangium, Acacia auriculiformis, Sclerolobium paniculatum (taxi-branco) e Bambusa vulgaris var. vitatta (bambu), que também foram instaladas em áreas de produtores rurais no município de Iranduba (distante 22 km de Manaus).
O estudo busca alternativas ao uso sistemático da floresta nativa, que é usada para abastecer os fornos das olarias da região, onde está situado o principal pólo oleiro do Amazonas e cujo segmento desempenha papel de destaque na economia local.
Os resultados experimentais mostraram que as espécies de Acacia spp. e entre as nativas o taxi-branco apresentaram melhor desempenho no crescimento em altura e diâmetro. O setor oleiro de Iranduba consome em média 3,3 estéreos de lenha por milheiro de tijolo produzido. Este consumo se reduz para 0,8 estéreos de lenha quando se utiliza Acacia spp.
A Embrapa espera, como produto final da pesquisa, determinar todos os índices técnicos para recomendar um sistema de produção florestal com fins energéticos e, assim, atender à demanda por lenha de forma contínua e sustentável. O uso desta tecnologia resultará em impacto positivo para a economia da região, com a conseqüente redução das taxas de desmatamento nos municípios e o estabelecimento de florestas energéticas em regime de produção sustentável.
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